sábado, 15 de agosto de 2009

Gomes começa o Inglês em alta. Confira a entrevista.

Fala amigos blogueiros, seguindo a apresentação do Campeonato Inglês do meu amigo Maurell, coloco um bate-papo que tive com o goleiro Gomes, do Tottenham, que começará a sua segunda participação na Inglaterra e parece estar motivado com uma boa campanha do time londrino, que na última temporada demorou muito para começar a vencer.

Como a entrevista ficou um pouco grande para o nosso blog, selecionei apenas as partes mais interessentas. Quem quiser conferi-la na íntegra, acesse ela no Globoesporte.com. Estreando contra o Liverpool, dentro de casa, neste domingo, Gomes espera ter uma boa arrancada para não passar o sufoco da lanterna novamente.

- Eu até que não comecei mal, mas tive umas lesões seguidas, todo jogo tomava injeção para jogar e aliviava pouco as dores. Claro que a adaptação era importante mas não influenciou tanto. Eu pensei mais no clube e não em mim. É melhor enfrentar um time grande porque já entra mais ligado, quando entra com time considerado menor entra relaxado. Mas o time está motivado e é praticamente o mesmo que terminou o campeonato e a gente sabe até aonde podemos chegar, bem mais alto do que no ano passado.

Quando perguntei sobre o jogo contra o Chelsea, na 30ª rodada da última temporada, quando o goleiro fechou o gol e garantiu a vitória, Gomes mostrou humildade ao lembrar que o mais importante não é ter uma boa atuação, mas ajudar o time a vencer. Não adianta pegar tudo e o time perder, senão a atuação não vale para nada.

- O melhor jogo é quando posso ajudar a minha equipe. Se faço uma defesa e o time não ganha não é tão importante. Fiz um grande jogo contra o Manchester e o árbitro meteu a mão na gente. Fiz um primeiro tempo impressionante e tomamos quatro gols no segundo. Esse do Chelsea foi bom porque fiz uma defesa no momento crucial do jogo, na cabeçada do Terry, e o time ganhou.

O Tottenham contratou o gigante Peter Crouch e Gomes não deixou de fazer uma piada com a contratação do grandalhão e comentou o novo estilo de jogo do time.
- Quando ele joga é bola alçada na área (risos) e todo mundo corre pra área para escorar e pegar a sobra.

Gomes aproveitou para analisar os quatro grandes com uma visão de dos times menores que estão loucos para fisgar uma das quatro primeiras vagas assim que um deles vacilar. Segundo ele, abram o olho para o Chelsea e poucas preocupações com o Arsenal.

- O time, mesmo sem reforço, mais perigoso é o Chelsea, que não mexeu muito mas manteve a base e está jogando junto a tempo. Quem perdeu mais foi o Manchester. O Arsenal foi o que mais enfraqueceu. Era considerado candidato ao título, mas acho que pode decepcionar, o que equilibra pra gente que pode lutar por uma vaga na liga. O City também pode crescer e fazer um grande campeonato pelas contratações.

Por fim, talvez a parte mais curiosa da entrevista. Gomes tentou se fazer de humilde dizendo que as palavras não eram dele, mas deixou escapar que se acha o jogador mais querido do time. Honestamente não duvido, o fim de temporada dele foi realmente brilhante que terminou com o recorde de gols sofridos dentro de casa em toda a história do clube, apenas 10.

- A relação é maravilhosa. A torcida até que não atrapalhou, o problema é a imprensa. Ela canta sempre meu nome. Todo mundo fala que o mais adorado pela torcida sou eu. No fim do jogo do City, o último jogo em casa, todo mundo passou e só cantaram para mim.

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