
Passando a Bola: Queria que você falasse da expectativa dos jogadores, do clube e dos torcedores para esta última rodada, que pode dar ao Wolfsburg o primeiro título alemão de sua história.
Josué: A expectativa é grande. A cidade parou e o clima de oba-oba é grande. Os treinamentos têm ficado lotados. Isso é normal, afinal nunca conquistamos esse título. Mas quero ressaltar que essa euforia é só entre os torcedores, nós, jogadores, continuamos inteiramente focados nessa conquista.
PB: E o fato de você ser o capitão da equipe faz com este título, se vier, tenha um gostinho especial?
Josué: Sim. Essa é minha segunda temporada na Europa e levantar a taça seria maravilhoso.
PB: Quando o campeonato começou, o Wolfsburg não era apontado como um dos favoritos. Qual foi o motivo para tanto sucesso nesta temporada?
Josué: A união do grupo. Mantivemos a base, temos um belo treinador e isso nos ajudou. A receita do sucesso é o time não ter estrelas. Não temos vaidade. Cada jogador procura seu espaço dentro de campo e isso nos torna muito fortes.
PB: O que se pode esperar dessa última partida diante do Werder Bremem? O fato de vocês terem praticamente a vantagem do empate vai faze-los jogar pelo resultado, sem correr riscos?
Josué: Temos de jogar da mesma forma que estamos jogando. Para frente, com ofensividade. Dentro de casa não podemos jogar defensivamente.
PB: O que você pode falar sobre o momento do Grafite (artilheiro da Bundesliga com 26 gols)?
Josué: É o melhor momento da carreira do Grafite. Aos 30 anos ele chegou ao ápice da forma física e técnica. Esse é o momento dele.
PB: Você acha que este título, com você sendo capitão de uma equipe que não era favorita, pode consolidar sua presença na Seleção Brasileira?
Josué: Não. Acho que tem vários jogadores de qualidade. O fato de eu ser capitão não deve ser o diferencial para a minha afirmação.
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