quinta-feira, 4 de junho de 2009

Fumagalli: 'Precisávamos de um técnico com esse perfil para dar uma chacoalhada no grupo'

A contratação de Emerson Leão foi muito comemorada pelo grupo de jogadores do Sport, em especial pelo apoiador Fumagalli. O camisa 7, que já teve a oportunidade de trabalhar com o técnico em outras equipes , entende que o clube precisava de alguém com esse perfil para o comando.

"Trabalhei com o Leão em 98 e 99 no Santos. Ele foi técnico do Verdy, do Japão, e me levou para lá na época. Trata-se de um vencedor. Precisávamos de um treinador com esse perfil para dar uma chacoalhada no grupo", comentou Fumagalli, que recuperou sua vaga na equipe titular.

Leão mudou o esquema do 3-5-2 - que Nelsinho utilizou por quase dois anos - para o 4-4-2. No entanto, Fumagalli não vê problema na modificação e espera ver o grupo entrosado rapidamente.

"O Leão gosta de atuar nesse esquema. A partir do momento que o time alcançar o entrosamento necessário, vamos render mais. Jogamos dessa forma com o Nelsinho no início do trabalho dele no Sport e obtivemos êxito. Tenho certeza que agora não será diferente", finalizou o apoiador do Leão da Ilha.

Emerson Leão foi apresentado na manhã desta quinta-feira. À tarde, o técnico comandou o primeiro coletivo e armou o meio-campo da equipe com Eliseu, Sandro Goiano, Luciano Henrique e Fumagalli.

O próximo confronto do Sport será contra o Flamengo, domingo, na Ilha do Retiro, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro.


Por Leandro Amaral

Uma magia possível

Começa nesta quinta-feira a final de mais uma temporada da NBA. De um lado o Los Angeles Lakers, acostumado com decisões e com um grupo e técnico habituados a esse clímax. Do outro lado o Orlando Magic, uma franquia mais nova que a da Californiana e que chega apenas em sua segunda final. O torcedor que acompanha o basquete vai lembrar que na primeira vez foi um passeio do Houston Rockets (4 a 0), e que o time do Magic contava com um elenco de estrelas novas, como Shaquile O´Neil e Anfernee Hardaway. O panorama é um pouco parecido, já que o time da Flórida tem em seu elenco jogadores jovens, mas que já são referências, como Dwight Howard.

A diferença é que dessa vez a magia pode funcionar, já que ficaram pelo caminho o Boston, atual campeão, e o Cleveland, do MVP Lebron James (queimei minha língua nessa). Além disso, o banco do Orlando vem fazendo muita diferença. Dwight Howard não consegue ser parado, e não vejo jogador no time adversário capaz de anulá-lo durante um jogo inteiro, que dirá em uma série que pode chegar a sete jogos.

Outro fator interessante é que os coadjuvantes do pivô camisa 12 vêm dando conta do recado e foram crucias nessa arrancada, com destaque para Hedo Torkoglu. Analisando friamente, experiência nessa hora conta muito, e, por conta disso, aponto o Lakers com um ligeiro favoritismo: vence por 4 a 2. Mas não seria surpresa alguma se o placar fosse favorável ao outro lado. Tenho uma única certeza: teremos uma final de tirar o fôlego.


A partida será transmitida hoje pelo canal ESPN (canal 60 da NET), às 22h.


Por Bernardo Cruz

Melhores, mas nem tanto assim

Os favoritos chegaram à final da Copa do Brasil. Desde o início da competição, as duas equipes eram consideradas as mais fortes e, por isso, as candidatas a decidir o título. Pois bem, as previsões se confirmaram, mas não da maneira que muitos acreditavam. Corinthians e Inter tiveram muito mais dificuldades do que esperavam e por pouco não ficaram pelo caminho. Isso prova que, no Brasil, não há um time que se sobressaia em relação aos outros. Claro que há diferenças, melhores e piores, mas a superiodade não é do tamanho que dizem por aí.


O Inter quase foi eliminado pelo Flamengo nas quartas-de-final. Salvou-se com um gol aos 44 do segundo tempo. Mereceu se classificar, claro, mas se o Rubro-Negro tivesse passado, também seria justo. Contra o Coritiba, o resultado de 3 a 1 na primeira partida fez com que os colorados já se sentissem na decisão. O Coxa abriu 1 a 0 e pressionou o os gaúchos pelo gol que lhe daria a classificação. Não conseguiu, mas o Inter suou. Frio.


O Corinthians não sofreu sustos nas quartas contra o Fluminense, mas também não jogou tão bem. Aproveitou-se das falhas tricolores para se garantir com uma vitória magra em São Paulo e um 2 a 2 no Maracanã. Contra o Vasco, a tarefa teoricamente seria mais fácil. Afinal, é um time que joga a Série B. Os corinthianos acreditaram nisso e... ledo engano. Que sufoco passou o Timão no Pacaembu! Se não fosse Felipe, a festa hoje seria vascaína. Claro que não podemos tirar os méritos dos finalistas, que têm, sim, bons times. Estão na condição atual por merecimento, nada além disso.


Mas aonde quero chegar com isso? Quero provar que no futebol brasileiro não existe bicho-papão. Ainda mais numa Copa do Brasil, na qual os confrontos são decididos em apenas dois jogos. Um time pode ser superior ao outro no papel, mas se não estiver num bom dia vai penar para ganhar. Onze jogadores não formam uma equipe campeã. O importante é o elenco e não o time. E isso veremos na disputa do Campeonato Brasileiro, que está apenas começando.