
O Inter quase foi eliminado pelo Flamengo nas quartas-de-final. Salvou-se com um gol aos 44 do segundo tempo. Mereceu se classificar, claro, mas se o Rubro-Negro tivesse passado, também seria justo. Contra o Coritiba, o resultado de 3 a 1 na primeira partida fez com que os colorados já se sentissem na decisão. O Coxa abriu 1 a 0 e pressionou o os gaúchos pelo gol que lhe daria a classificação. Não conseguiu, mas o Inter suou. Frio.
O Corinthians não sofreu sustos nas quartas contra o Fluminense, mas também não jogou tão bem. Aproveitou-se das falhas tricolores para se garantir com uma vitória magra em São Paulo e um 2 a 2 no Maracanã. Contra o Vasco, a tarefa teoricamente seria mais fácil. Afinal, é um time que joga a Série B. Os corinthianos acreditaram nisso e... ledo engano. Que sufoco passou o Timão no Pacaembu! Se não fosse Felipe, a festa hoje seria vascaína. Claro que não podemos tirar os méritos dos finalistas, que têm, sim, bons times. Estão na condição atual por merecimento, nada além disso.
Mas aonde quero chegar com isso? Quero provar que no futebol brasileiro não existe bicho-papão. Ainda mais numa Copa do Brasil, na qual os confrontos são decididos em apenas dois jogos. Um time pode ser superior ao outro no papel, mas se não estiver num bom dia vai penar para ganhar. Onze jogadores não formam uma equipe campeã. O importante é o elenco e não o time. E isso veremos na disputa do Campeonato Brasileiro, que está apenas começando.
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