sexta-feira, 12 de junho de 2009

Quem aplaude Florentino não conheceu Bernabéu

Amigos do Passando a Bola. Voltei para falar sobre esse futebolzinho medíocre que se pratica hoje em dia. Hoje vou fugir do campo e dar minhas bengaladas nos engravatados da diretoria dos clubes. Que fanfarrão esse Florentino Perez! Montou um time cheio de estrelas, mas venceu apenas uma Liga dos Campeões. Agora volta ao poder e continua gastando sem se preocupar com o equilíbrio da equipe. Ele deve ter uma inveja danada de um antigo presidente do Real, Santiago Bernabéu. Esse sim era um verdadeiro mandatário. Florentino Perez(foto) não serve nem para ilustrar a brilhosa careca do melhor presidente da história do Madrid. Bengala nele!

Meus amigos, Santiago Bernabéu foi o presidente que montou o maior time da história do Real Madrid, a chamada La Maquina. “Don Bernabéu” presidiu os merengues no fantástico pentacampeonato Europeu (1956-60). Antes da chegada do eterno presidente, o Madrid só havia vencido dois Campeonatos Espanhóis. O dirigente tinha planos revolucionários para o time da capital. Já vislumbrava o potencial dos “Blancos”. Com uma política agressiva, Bernabéu foi buscar as principais estrelas do futebol para vestirem o manto real. A montagem da super equipe começou na temporada 1953/1954.

O Real Madrid foi buscar na Colômbia o craque argentino Di Stefano, que atuava no Milionários e que havia derrotado o próprio Real em um amistoso de comemoração do cinqüentenário do clube. “Don Bernabéu” ficou encantado com a atuação de “La Sieta Rubia” e contratou a fera. Começa o primeiro time galáctico da história.


Di Stefano se juntou aos craques Gento (espanhol) e Rial (uruguaio) e logo conquistou o Campeonato Espanhol daquele ano. Fato que não ocorria há vinte anos. Foi só o começo! Logo depois, em 56, o clube conquistou a primeira Copa dos Campeões da Europa. O sucesso do argentino não era suficiente e Bernabéu foi atrás de mais um craque. Agora o francês Raymond Kopa, do Stade Reims, da França, era o alvo.

Destaque do clube francês, Kopa era chamado de pequeno Napoleão pelos torcedores. Com esse quarteto-mágico (Gento, Di Stefano, Kopa e Rial), os madrilistas conquistaram mais duas taças européias (57 e 58). O Real já se tornara a maior equipe do continente, mais faltava alguma coisa. Essa peça chegou na temporada 1959/1960. O húngaro Ferenc Puskas, vice-campeão do mundo em 54 pela lendária seleção da Hungria. O “Major Galopante” se juntou as feras e venceu mais duas Copas da Europa. “Don Bernabéu”(foto) entrava para a história do clube de Madrid. Assumiu o Real com o carimbo de “time pequeno com estádio grande” e mudou essa marca formando uma equipe repleta de estrelas. Uma seleção fantástica para chamar o grande público aos estádios, mas, além de tudo, uma equipe vencedora, que conquistou o pentacampeonato europeu. Por isso eu não posso ficar admirado com essas contratações bombásticas de Kaká e Cristiano Ronaldo. Os dois não passam de invenções da mídia.

É isso aí blogueiros. Até semana que vem.

Ronaldo ou Souza? Para Harlei não há diferença

Atrás da reabilitação no Campeonato Brasileiro, o Goiás terá neste domingo, no Serra Dourada, uma verdadeira pedreira: o Corinthians. E para deixar a tarefa goiana ainda mais difícil, o técnico Mano Menezes já admite escalar Ronaldo na partida. Porém, para o goleiro Harlei, o jogo será complicado com ou sem o Fenômeno, pois os paulistas contam também com Souza, que o camisa 1 esmeraldino conhece bem.


"São jogadores com estilo diferente. O Ronaldo vive um momento espetacular e dispensa qualquer tipo de comentário. O Souza é um cara que briga muito dentro de campo. Independentemente da presença ou não do Ronaldo, teremos uma pedreira pela frente", analisou.

Jogando pelo Goiás, Souza foi o artilheiro do Brasileirão de 2007. Por isso mesmo Harlei acredita que o mau momento vivido por ele no Corinthians tem tudo para passar.

"O Souza foi um dos jogadores com quem eu joguei. Tenho carinho e admiração por ele, por sua valentia dentro de campo, e pelo que fez em sua passagem pelo Goiás. A fase que ele atravessa no Corinthians não condiz com sua qualidade", aposta.


Por Leandro Amaral

Como torrar 80 milhões de Libras...

O técnico do Manchester United, Sir Alex Ferguson, recebeu sinal verde dos dirigentes para gastar cada centavo dos oitenta milhões de libras (cerca de 256 milhões de reais) em reforços para a próxima temporada. O atacante equatoriano Antônio Valência, que atua no Wigan, da Inglaterra, pode ser o primeiro da lista. Os Red Devils vão pagar dezessete milhões de libras (cerca de 54 milhões de Reais) por cinco anos de contrato, com salários de 221 mil reais por semana.

Outro alvo para reforçar os campeões ingleses é o atacante do Lyon e da seleção francesa, Karim Benzema. A permanência do argentino Carlos Tevez também é possível. Os vinte e seis milhões de libras pedidos pelo procurador Kia Joorabchian, valor considerado alto no passado, hoje pode ser aceito pelos diretores do Manchester. Outro francês pode pintar em Old Trafford. O meia-atacante Franck Ribéry, do Bayer de Munique, é um dos objetivos, mas os Diabos vão ter que travar uma batalha com o Real Madrid, que também deseja o jogador para o seu elenco estelar.

De todos os nomes, Karim Benzema é tratado como prioridade. Na cabeça de Sir Alex Ferguson, o atacante francês é a peça ideal para substituir o português Cristiano Ronaldo. Para contar com o goleador - ele marcou 17 gols na última temporada francesa -, o Manchester terá que gastar vinte e cinco milhões de libras (cerca de 79 milhões de reais). Segundo o craque Zinedine Zidane, Benzema é a jóia francesa do momento. Caso o Manchester United feche essas negociações (Benzema, Valência e a permanência de Tevez), o clube vai gastar 68 milhões de Libras. Quase todo o montante recebido pelo negócio Cristiano Ronaldo.

Que começo!

Que jogaço, este primeiro da série final na NBB! Ginásio lotado, placar equilibrado, jogadores cheios de disposição... teve todos os ingredientes que uma decisão deve ter. O que mostra que o basquete brasileiro está mais vivo do que nunca.

Flamengo e Brasília protagonizaram uma partida cheia de alternâncias, que começou a mil por hora. Com o tempo, o Flamengo tomou a frente no marcador, mas sem abrir grande vantagem. Aí, o Brasília cresceu, os rubro-negros pararam e os donos da casa abriram confortável diferença (14 pontos). O Flamengo errava muito, principalmente pelas exibições abaixo da média de Jéferson, Hélio e Baby. Quando o primeiro entrou no jogo, passou a converter bolas de três, a desvantagem diminuiu, os jogadores se empolgaram e o primeiro tempo terminou com o time da capital 7 pontos na frente.

No início do terceiro quarto, o Rubro-Negro empatou e o jogo ficou equilibrado. Neste momento, os talentos individuais do Flamengo começaram a aparecer e a defesa melhorou. Somaram-se a isso os erros cometidos pelo Brasília, e os cariocas tomaram o controle da partida, até vencerem por 81 a 74. Destaque (como sempre) para Marcelinho, com 32 pontos, Jéferson, 20 pontos, e Duda, que fez 10 pontos e roubou 3 bolas importantíssimas. Jogou com muita disposição.

Agora, os dois próximos jogos são no Rio de Janeiro, neste final de semana, na HSBC. Espera-se grande presença de público e boas partidas novamente. A NBB merece ter um final - e um começo - assim.