sábado, 31 de julho de 2010

Deco é banco nesse time do Fluminense

O Fluminense mostra a cada jogo que é um dos grandes favoritos ao título brasileiro. A vitória por 3 a 1 sobre o Atlético-PR, no Maracanã, foi uma boa prova disso. A estreia de Washington, marcando dois gols e se mostrando entrosamento com o parceiro Emerson, é animadora, pois o titular da posição, Fred, volta e meia está machucado. O Coração Valente não tem o talento de Fred, mas é artilheiro e sabe botar a bola pra dentro quando tem a oportunidade.

Emerson, mais uma vez, foi muito bem. Movimentou-se bastante e mostrou a raça habitual. A desconfiança da torcida tricolor com o passado rubro-negro do atacante acabou com apenas dois jogos do Sheik no Flu. São dois gols e bastante dedicação. Mostrando que a aposta da diretoria em seu futebol foi correta.

O grande nome da partida, no entanto, foi Dario Conca. Não me canso de falar: como joga bola essa argentino. Além da ótima visão de jogo, o controle de bola e a precisão no passe do camisa 11 impressionam. Conca foi o maestro da vitória tricolor, com duas assistências milimétricas. Sem contar nas outras chances que criou.

O único ponto negativo da exibição do Flu foi Beletti. Novamente o pentacampeão foi escalado como titular (Diguinho estava com febre) e não rendeu. Esteve sumido na maior parte do primeiro tempo, errou passes, parecia em outro ritmo. Tanto que quando foi substituído no intervalo, para entrada de Fernando Bob, o Fluminense melhorou bastante, tomou conta do meio-campo e, consequentemente, da partida. O segundo gol, aliás, saiu de uma roubada de bola do volante. Mais uma boa opção para Muricy Ramalho, que ainda espera pela estreia do colombiano Valencia.

A equipe tricolor está montadinha. Três zagueiros, alas que atacam com frequência, dois volantes mais presos, um meia de criação com liberdade e dois atacantes, um mais solto e outro centralizado. A grande questão na cabeça do treinador (e na torcida tricolor) é: onde entra Deco nesse time? Na minha opinião, não entra. Hoje Deco não tem vaga entre os titulares do Fluminense, não pela capacidade técnica, mas simplesmente porque não tem como tirar ninguém. Já diz o ditado que em time que está ganhando não se mexe. E acho que o Muricy sabe bem disso. Duvido que ele modifique o esquema tático, abrindo mão de um dos zagueiros ou de um dos volantes somente para encaixar o luso-brasileiro.

Deco será opção de banco. Agora me digam. Havia necessidade de trazer um jogador que vai ganhar R$750 mil mensais para ficar na reserva? Elenco é importante, é verdade, mas com essa grana toda o Fluminense poderia trazer, por exemplo, dois bons zagueiros e um reserva para Mariano. Nesse caso, a grife falou mais alto que a coerência. Vamos ver o que Muricy vai fazer com esse "problema" nas mãos.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

CLÁSSICO DAS NOVIDADES

Olá blogueiros. Quanto tempo fora eu fiquei, mas estou de volta e com muitos palpites sobre essa décima segunda rodada do brasileirão 2010. Rodada essa que está recheada de clássicos estaduais. Em São Paulo, o Corinthians encara o Palmeiras, em Minas o Atlético-MG enfrenta o Cruzeiro, em Porto Alegre tem Gre-Nal e no Rio teremos o clássico dos milhões entre Flamengo(7ª) x Vasco(14ª).

Vou me ater ao confronto carioca que vai apresentar varias novidades. Os dois clubes, separados por três pontos na tabela, vão lançar mão de “reforços” nesta partida. Em maior escala, o Vasco da Gama entra em campo com três novidades (o lateral direito Irrazábal, o meia Felipe e o atacante Zé Roberto) Carlos Alberto, com falta de ritmo, vai começar no banco de reservas. O Flamengo deve entrar em campo com uma nova dupla de ataque. O colombiano Cristian Borja e Val Baiano, vice-artilheiro do brasileirão 09 com 18 gols, vão jogar pela primeira vez como titulares do rubro-negro carioca.

Em matéria de estatos, as contratações do Vasco podem ser chamadas com mais certeza de “reforço” e criam uma grande expectativa na torcida cruzmaltina, que vem comprando em grande escala os ingressos para o clássico(já foram vendidos 23 mil ingressos). O paraguaio Irrazábal tem qualidade e experiência para segurar os avanços e tabelas da dupla rubro-negra (Juan e Klebérson) que jogam muito por esse lado da defesa adversária. Por falar em defesa! A defesa é o ponto fraco do Gigante da Colina. A zaga formada por Dedé e Tite é lenta! O ponto forte desse time é a qualidade técnica que a equipe ganhou do meio pra frente. Felipe, Zé Roberto e o jovem Rômulo são boas opções de ataque.

Já o Flamengo conta com a experiência e o entrosamento da base campeã brasileira de 2009. Cinco titulares (Léo Moura, Angelim, Juan, Willians e Pet) da equipe formavam o time hexacampeã em dezembro do ano passado. Petkovic continua sendo o grande craque da equipe e junto com os alas Léo Moura e Juan, podem dar, a qualidade necessária para superar esse desafio. No ataque, ponto fraco da equipe, o técnico Rogério Lourenço vai contar com a força física e a rodagem do Borja e Val Baiano(foto) respectivamente.

Acredito em uma partida pegada e sem favorito. As duas equipes dependem do entrosamento e das condições físicas de seus reforços para se destacar.

Destaque:

A equipe Sub-19 do Flamengo chegou à final da Supercopa de futebol júnior, depois de derrotar o Se Villa da Espanha, por 6x0, na Arena Barueri. O rubro-negro está com 100% de aproveitamento (venceu as quatro partidas que disputou). Os laterais Galhardo e Jorbison, o volante João Victor e o meia Eliabi são os grandes destaques dessa equipe de novos. Se nada atrapalhar a nação rubro-negra vai receber uma geração promissora.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Imaturidade, irresponsabilidade ou excesso de confiança?

O Santos derrotou o Vitória por 2 a 0, ontem, na Vila Belmiro, e ficou perto do título da Copa do Brasil. Porém, nesta quinta-feira só se fala no penalti desperdiçado por Neymar. Perder penalti é normal, quem se candidata e treina para bater está sujeito a isso. Mas a forma com que Neymar cobrou - com a "cavadinha", que ficou famosa com o uruguaio Loco Abreu na Copa - não pode ser encarada como normal. Não em uma final de um campeonato nacional, que o Santos nunca venceu. Não em uma primeira partida, na qual sua equipe ganhava por apenas 1 a 0 e jogava em casa, o que lhe obrigava a fazer saldo para jogar com mais tranquilidade no jogo seguinte, no campo do adversário.

Vejam bem, não quero condenar o garoto, que realmente joga muita bola. Mas enxergo em Neymar hoje uma atitude ruim, uma marra excessiva, talvez criada pelos inúmeros elogios e comparações com craques consagrados do futebol, o que, para alguém que acabou de completar 18 anos, facilita subir a cabeça. Reparem que em todas as jogadas agora é necessário passar o pé em cima da bola, fazer uma gracinha, quando, muitas vezes, o jogo simples seria muito mais objetivo e útil à equipe. Diga-se de passagem é um mal que todo o time do Santos vem sofrendo. Ontem mesmo o placar poderia ter sido bem mais elástico se os comandados de Dorival Junior não enfeitassem tanto.

O técnico, aliás, se irritou na coletiva e defendeu o jogador. Espero que tenha sido só uma defesa em público, mas que nos vestiários Dorival tenha chamado a atenção de Neymar. Para o seu próprio bem. Bater com a "cavadinha" é um jeito de cobrar penalti sim, mas é muito arriscado. Um risco desnecessário. E se a sabedoria popular definiu que o penalti é tão importante que deveria ser cobrado pelo presidente do clube, definitivamente não é um momento para se perder a seriedade.

terça-feira, 27 de julho de 2010

As primeiras escolhas de Mano

Ontem teve início, oficialmente, a Era Mano Menezes na Seleção Brasileira. E a promessa de uma renovação já na primeira convocação foi cumprida. Foram 24 atletas chamados (Hernanes ou Sandro será cortado, dependendo de quem for o finalista da Libertadores, São Paulo ou Inter), sendo que apenas 4 disputaram a Copa do Mundo da África do Sul: Robinho, Daniel Alves, Thiago Silva e Ramires. Por outro lado, 10 jogadores terão sua primeira chance na Seleção.

Abaixo vou dizer, posição por posição, o que achei das escolhas de Mano, mas já adianto que, salvo alguns nomes, gostei da convocação. É preciso deixar claro que alguns "medalhões" que estiveram na África não tiveram seu ciclo na Seleção encerrado, apenas não foram chamados agora por estarem voltando de férias, casos de Julio César, Maicon e Kaká, por exemplo.

Goleiros: Victor (Grêmio), Jefferson (Botafogo) e Renan (Avaí)

Em relação ao gol, não tenho ressalvas. A escolha por Victor era natural, aliás, o gremista deveria ter feito parte do grupo que foi à Copa. Não foi, mas agora, com novo treinador, Victor deve assumir a posição de reserva de Julio Cesar com méritos.

Jefferson foi considerado por muitos uma surpresa, vi vários jornalistas criticando a escolha do botafoguense, mas não concordo. O goleiro alvinegro foi o grande destaque individual do clube este ano (mais até do que Loco Abreu e Herrera) e fundamental na conquista do Estadual. Não vejo outro goleiro no Brasil em nível melhor atualmente que poderia estar no lugar de Jefferson.

Renan também foi uma grande surpresa, até porque o arqueiro tem apenas 19 anos e 12 partidas pelos profissionais do Avaí. Mas nesse pouco tempo mostrou que tem um excelente futuro pela frente. Além de alto (tem 1,92m), mostra bastante segurança debaixo das traves. Foi chamado para ganhar experiência na Seleção, já que é um nome que provavelmente estará nas Olimpíadas de Londres, em 2012. Renan, no entanto, já fez história no futebol catarinense, pois é o primeiro jogador de um clube do estado a ser convocado.

Laterais: Daniel Alves (Barcelona), Rafael (Manchester United), Marcelo (Real Madrid) e André Santos (Fenerbahçe-TUR)

Na lateral-direita, os dois jogadores que estiveram na Copa do Mundo devem permanecer na posição. Maicon e Daniel Alves têm idade para jogar a Copa 2014 e não tem porque mudar. Rafael foi chamado por ser uma grande promessa e por ter idade olímpica, então já pode ir pegando experiência com a Amarelinha.

No lado esquerdo a situação é diferente. Dunga inventou dois jogadores na Copa e agora a posição está aberta. Como não há unanimidade, acredito que Marcelo e André Santos sejam boas escolhas. O segundo ainda tem a vantagem de ter trabalhado com Mano Menezes no Corinthians antes de se transferir para o futebol turco.

Zagueiros: Thiago Silva (Milan), David Luiz (Benfica), Henrique (Racing Santander) e Réver (Atlético-MG)

Na zaga, Juan e Lucio, que formaram ótima dupla durante anos, devem se aposentar da Seleção pois em 2014 já terão idade avançada. Thiago Silva, pra mim um dos melhores zagueiros do mundo, é o herdeiro natural de uma das vagas. A outra ainda está aberta.

David Luiz saiu muito cedo do Brasil (jogava pelo Vitória), mas já é ídolo no Benfica, tanto que os torcedores e a imprensa portuguesa sempre questionaram a falta de oportunidades para o zagueiro. Pois bem, chegou a hora. E não poderia ter sido melhor, já que David é cotado para reforçar os principais clubes europeus, como o Real Madrid.

Henrique surgiu como grande promessa no Coritiba, jogou seis meses no Palmeiras e se transferiu para o Barcelona. Mas teve poucas oportunidades por lá. Foi emprestado para o Bayer Leverkusen da Alemanha e agora joga pelo Racing Santander. É jovem ainda e tem potencial, mas não o acompanho há algum tempo, então prefiro esperar para avaliá-lo.

Réver, pra mim, foi o melhor zagueiro do Brasileiro do ano passado. Porém, foi vendido ao Wolfsburg no começo do ano e não se firmou no futebol alemão. Foi negociado com o Atlético-MG, mas ainda não entrou em campo. Como tem 25 anos e tem qualidade, também achei uma escolha acertada.

Volantes: Sandro (Inter), Hernanes (São Paulo), Jucilei (Corinthians), Lucas (Liverpool) e Ramires (Benfica)

Na posição de volante, gostei de todos os nomes, menos o de Jucilei. Nada contra o jogador do Corinthians, mas ainda não o vi fazer nada que o credenciasse a ser convocado. O próprio Mano o deixou na reserva do Timão em várias oportunidades, então não entendi a escolha. Para o seu lugar acho que Denilson, do Arsenal, Aírton, do Benfica, ou Willians, do Flamengo, mereciam mais. Muito se falou no nome de Elias, do Corinthians, mas ele é um pouco mais ofensivo do que Jucilei. Tem, no entanto, bola para jogar na Seleção no futuro.

Meias: Carlos Eduardo (Hoffenheim-ALE), Paulo Henrique Ganso (Santos) e Éderson (Lyon)

Também não tenho muitas ressalvas em relação a esses três jogadores. Carlos Eduardo já teve algumas chances com Dunga e é um bom jogador. Vamos ver se ele consegue se firmar na Seleção. Ganso era barbada, todos sabiam que o santista seria convocado e ele é a grande esperança de criatividade no meio-campo, ainda mais que parece que cada vez menos poderemos contar com Kaká.

A surpresa ficou por conta de Éderson, revelado pelo RS Futebol (do Rio Grande do Sul), mas que teve sua carreira contruída na França, primeiro no Nice e mais recentemente no Lyon. Como trata-se de alguém com 24 anos, jovem, acho justo dar uma oportunidade ao jogador, até porque não temos ninguém na posição que esteja merecendo chance. Não é, porém, um meia que me entusiasme.

Atacantes: André (Santos), Neymar (Santos), Robinho (Santos), Diego Tardelli (Atlético-MG) e Alexandre Pato (Milan)

O trio de ataque santista recebe a oportunidade de maneira justa por ter encantado o Brasil no primeiro semestre. Precisa, no entanto, voltar a jogar bem, pois após a Copa do Mundo a turma da Vila não vem exibindo o mesmo futebol de antes. Dos 3, talvez André tenha sido a maior surpresa, mas sua idade olímpica justifica a presença na lista.

Diego Tardelli é outro que recebeu oportunidades de Dunga e que este ano conseguiu manter as boas atuações. Na minha opinião, porém, sua convocação só saiu porque Fred, do Fluminense, machucou-se no clássico contra o Botafogo, domingo, e não teria condições de jogo contra os Estados Unidos.

Alexandre Pato é, pra mim, o futuro herdeiro da camisa 9 da Seleção Brasileira.

sábado, 24 de julho de 2010

E o Mano disse sim...

Amigos do Passando a Bola, depois de um tempinho de "férias" após a eliminação do Brasil na Copa do Mundo, volto ao blog para escrever justamente sobre a Seleção Brasileira, que, neste sábado, finalmente confirmou seu novo treinador: Mano Menezes.

Antes de analisar a escolha de Mano, não posso deixar passar a mancada que deu a CBF na figura de seu presidente, que em rede nacional, ao vivo no Globo Esporte, confirmou o acerto com Muricy Ramalho antes do técnico tricolor comunicar ao Fluminense, com o qual tem contrato apalavrado até 2012. Pois bem, Teixeira cometeu erro primário. Achou que a Seleção estava acima de questões contratuais e que o contato de Muricy com o Flu seria apenas uma formalidade. Resultado: uma barriga (como dizemos no meio jornalístico) de grandes proporções, que respinga até no próprio Mano Menezes, já que o corintiano entra no cargo como a segunda opção.

Mas é claro que isso não diminui em nada o mérito de Mano pela escolha. Pelo contrário. Ele e Muricy eram realmente os mais preparados para assumir o Brasil neste momento em que todos clamam por uma renovação após o fiasco de Dunga na África do Sul. Mano é renovação por ser sua primeira oportunidade no comando da Seleção, um profissional que desde 2005 está em ascenção. É, no entanto, uma "renovação experiente", que carrega na bagagem ótimas passagens por dois gigantes do futebol nacional: Grêmio e Corinthians, clubes em que o treinador teve que fazer um trabalho de reconstrução até parecido com o momento atual brasileiro.

Outro fator positivo de Mano é que sua postura em relação à imprensa é exatamente oposta ao seu antecessor. Sempre calmo e educado, o novo técnico da Seleção não é de ficar distribuindo patadas gratuitas nos jornalistas, além de adotar uma postura bem mais democrática com seu trabalho. Prova disso é o twitter pessoal, o segundo com mais seguidores no Brasil, onde o técnico sempre mantém o contato com os torcedores.

Por tudo isso que escrevi, e também pelo fato do antecessor ter sido tão questionado por todos, a expectativa pelo trabalho de Mano Menezes é ótima. Será uma missão dura, que não deve e nem pode ser feita da noite para o dia. Uma missão de 4 anos que tem como objetivo principal devolver ao torcedor brasileiro o prazer de torcer pela Seleção para que em 2014 o Brasil entre na Copa do Mundo como o grande favorito ao título.

Então só me resta desejar boa sorte!

sábado, 17 de julho de 2010

VA EMPEZAR, VA EMPEZAR…

Depois de curada a ressaca pela eliminação nas quartas-de-final da Copa do Mundo e ainda vivendo a indefinição sobre a permanência ou não de Diego Maradona no comando técnico da Seleção, a AFA deu a conhecer como será a primeira rodada do Torneio Apertura 2010.

A competição terá início no dia 06/08, uma sexta-feira. Os demais jogos vão ser disputados no sábado e no domingo. A tabela marca também o Super-Clássico entre Boca e River para o dia 07/11, no Monumental de Núñez.


As novidades da temporada 2010/2011 são os retornos de All Boys, Olimpo e Quilmes à Primeira A. Eles entram na vaga de Atlético Tucumán, Chacarita e Rosario Central, que caíram na temporada passada para a B Nacional. Destaque especial para o All Boys. Los Albos, como é conhecido o clube do bairro de Floresta, em Buenos Aires, volta à categoria máxima do futebol argentino depois de 30 anos nas divisões inferiores

Por Raphael Martins

domingo, 4 de julho de 2010

Dunga pagou pela própria teimosia

"Dunga, quando o Felipe Melo foi expulso após pisar de forma burra e covarde o Robben, você se arrependeu de escalá-lo como titular ou até mesmo de te-lo convocado para a Copa?"

"Dunga, quando a Holanda virou o jogo, você olhou pro banco e viu Grafite, Julio Baptista, Kleberson, Nilmar e outros, bateu um arrependimento de ter sido tão teimoso ao insistir com esses jogadores?"

"Dunga, duas perguntas em uma. Você sempre se disse homem, sempre encheu a boca para falar de sua hombridade. Por que, quando acabou o jogo, você saiu de fininho, sem cumprimentar o treinador adversário ou consolar seus próprios jogadores, como se estivesse fugindo? Isso te um cagão de merda?"

"Dunga, você trancou a seleção num regime autoritário e o resultado foi o mesmo da Copa de 2006, quando os jogadores tinham liberdade. O problema era esse mesmo?"

Essas são as perguntas que eu gostaria de ter ouvido na coletiva do nosso "técnico" após a eliminação diante da Holanda e do fiasco na Copa. Infelizmente a imprensa presente foi chapa branca e perdeu uma ótima oportunidade de questionar as opiniões quase sempre burras do agora ex-treinador (Graças a Deus!) da Seleção Brasileira.