terça-feira, 16 de junho de 2009

EXCLUSIVO: PAULO CHUPETA - TÉCNICO DO TIME DE BASQUETE DO FLAMENGO


Domingo tem o quarto jogo da série melhor de cinco das finais do Novo Basquete Brasil (NBB). Flamengo e Brasília se enfrentam no ginásio Nilson Nelson na capital brasileira. O Rubro-Negro está na frente com 2-1 na série e precisa apenas de mais uma vitória em dois jogos para conquistar o bicampeonato brasileiro. O Blog Passando a Bola bateu um papo com o comandante do Flamengo, Paulo Chupeta. No clube desde 2005, Chupeta coleciona títulos (4 estaduais, 1 brasileiro e 1 sul americano). Confiram:

PASSANDO A BOLA: Esses sete dias de pausa na série podem fazer bem para o Flamengo ou acabar esfriando a equipe?

PAULO CHUPETA: Acho que vai ajudar, porque após cada vitória a empolgação domina o ser humano e com isso você perde um pouco o foco. Por isso que veio a calhar. Já treinamos hoje e queremos chegar com tudo em Brasília.

PB: Você está preocupado com o baixo rendimento do pivô Baby nas duas últimas partidas?

PC: São momentos. No primeiro jogo no Rio ninguém foi bem e no segundo jogo o Baby estava muito bem, mas levou uma técnica e esfriou. Acabou voltando bem na marcação no terceiro quarto.

PB: O que aconteceu com o time do Flamengo no início das duas partidas no Rio de Janeiro?

PC: Nossos arremessos não estavam felizes, a bola não entrava, mas a equipe ficou em cima o tempo todo. Acredito que foi um mau momento do jogo.

PB: Eu estive na Arena HSBC no domingo e fiquei muito admirado com o ambiente formado para o jogo. Você imaginava participar de um jogo com aquele cenário aqui no Brasil?

PC: Olha, não... Porque no Brasil não temos essa estrutura. O show foi bem promovido e isso chama a torcida que gosta desse entretenimento. Isso faz a diferença. O Maracanãzinho também tem uma boa estrutura. Seria ótimo que todos os clubes tivessem essa estrutura.

PB: Eu fiquei muito impressionado com a química entre o Duda e a torcida do Flamengo. Mesmo com toda importância do Marcelinho é o Duda que tem uma música especial, cantada durante os jogos. Como você pode definir essa relação?

PC: O Duda é uma pimenta! Ele joga com felicidade, ele contagia o grupo todo, ele joga focado. Desde pequeno ele é assim. Eu vi esse menino crescer, o acompanho desde pequeno no Fluminense. A química com a torcida se transfere para o grupo todo.

PB: Qual a melhor tática para vencer o quarto jogo da série no estádio Nilson Nelson?

PC: Vamos entrar com a mesma atitude do terceiro quarto de domingo. Temos que jogar com a segurança de ter duas chances para ser campeão, mas com a atitude para vencer já neste domingo em Brasília.

PB: Pensando no futuro, o Flamengo vai buscar reforços para o banco da equipe? Já que a média de pontos vindos do banco não é boa.

PC: O primeiro pensamento é ganhar a final. Depois vamos avaliar os pontos técnico, clínicos e físicos. O banco é importante e eu me preocupo com isso desde que assumi em 2005. Tivemos problemas de contusão, mas o Fred entrou bem e ajudou. O banco faz o papel dele sim, mas às vezes a bola não cai.

2 comentários:

Felipe Ribbe disse...

Bela entrevista Maurell.

Bira Aguiar disse...

Muito bom, conteúdo exclusivo e de qualidade!