terça-feira, 21 de abril de 2009

Palmeiras vive na Libertadores

O Palmeiras entrou em campo contra a LDU precisando desesperadamente da vitória para se manter vivo na Libertadores. Luxemburgo mudou a equipe que, no sábado, havia sido facilmente batida pelo Santos e eliminada no Paulistão. Barrou Jumar e colocou Marcão na zaga, mudando o esquema do 4-4-2 para um 3-5-2. Além disso, contou com a volta de Cleiton Xavier, maior assistente do time na temporada (13).
Porém, a idéia de Luxa fracassou no primeiro tempo. O esquema com três zagueiros só funciona quando se tem alas que chegam no ataque com constância e qualidade. E isso o Palmeiras não teve. Armero estava bem marcado por Reasco e pouco se arriscava. Fabinho Capixaba até que foi bastante a frente, mas errou tudo que podia. Como a LDU marcava com todos os seus jogadores atrás da linha da bola, os meias Diego Souza e Cleiton Xavier pouco apareceram. O que aconteceu? Sobrou para oa zagueiros armarem as jogadas. Maurício Ramos e Marcão avançavam pela direita e pela esquerda, respectivamente, sem sucesso. Danilo apelava para lançamentos para frente pouco produtivos. Assim a primeira etapa não saiu do zero.
No segundo tempo Luxemburgo percebeu que tinha que mudar e o fez. Tirou o inoperante e vaiado Fabinho Capixaba e colocou Marquinhos aberto na direita. Viu que a LDU não oferecia riscos para sua defesa, pois tinha apenas um atacante (Calderón) na frente. Mudou o esquema. Formou-se um 4-3-3, com Maurício Ramos fazendo as vezes de lateral-direito e Lenny, Keirrison e Marquinhos no ataque. A mudança deu resultado de cara. Logo aos 3 minutos Marquinhos bateu escanteio, Cevallos falhou e Marcão empurrou pra rede.

O ex-jogador do Vitória vinha jogando muito bem, dando velocidade a equipe, até que foi expulso ao se desentender com Bolaños. Luxa não quis correr riscos e voltou aos 3 zagueiros, tirando Lenny e colocando em campo Sandro Silva. A LDU sentiu o gol e ficou atrás, dando ao Palmeiras o domínio completo da partida. Aos 36, Diego Souza soltou uma bomba de falta do meio da rua e fechou o placar: 2 a 0.

Com a vitória, o Alviverde respira aliviado e agora torce para uma derrota do Colo-Colo por 3 gols de diferença nesta quarta diante do Sport, em Recife. Caso isto ocorra, o Palmeiras jogaria por um empate contra o próprio time chileno na última rodada, fora de casa, para se classificar para a próxima fase.



EXPLOSÃO RUSSA EM ANFIELD !!!


O Liverpool tropeçou nesta terça-feira, empatando em casa com o Arsenal por 4 a 4 e ficou mais longe de conquistar o título da temporada 2008/2009 do Campeonato Inglês. O russo Arshavin, contratado pelo Arsenal em janeiro, foi o grande nome do jogo e marcou os quatro gols do time de Londres. Com os gols marcados em Anfield Road, Arshavin repetiu o feito do brasileiro Julio Baptista. Em janeiro de 2007, o atual jogador do Roma fez quatro na vitória de 6 a 3 do Arsenal sobre o Liverpool pelas quartas-de-final da Copa da Liga Inglesa.


Informações a parte sobre o resultado do jogo, empate espetacular, a situação das equipes na tabela do Campeonato Inglês. A briga alucinada pelo título entre os rad davils e os reds. Quero falar sobre Arshavin. Que jogador diferente, veloz, dinâmico e muito, mas muito habilidoso. Tem uma arrancada vertical impressionante. Hoje em ANFIELD, o camisa 23 fez história, marcou quatro gols e por pouco não deu a vitória para os Gunners. Ano que vem é ano de Copa e a Rússia de Arshavin, caso se classifique pode ser uma pedra no caminho dos gigantes. Assim como foi no Euro/2008 aonde chegou até as semifinais e foi eliminada pela campeã Espanha.

ENTREVISTA COM LUIZOMAR DE MOURA, TÉCNICO DO OSASCO

Técnico falou hoje à tarde com o programa Arena Sportv. Confira a entrevista na íntegra:

ARENA: Como ficou a situação da comissão técnica do Osasco, vocês estão fora ou continuam lá?

LUIZOMAR: Nós da comissão e as jogadoras estamos no mercado. Alguns profissionais que eu puxei da base devem retornar para lá.

ARENA: O projeto tem 16 anos de Vôlei e oito finais. Os últimos resultados somados com a derrota de domingo pode ter influenciado na decisão?

LUIZOMAR: Acredito que não, são 16 anos, oito finais, três títulos. Só esse ano a equipe disputou nove campeonato e ganhamos oito. Não posso reclamar do patrocinador.

ARENA: Pensando nas atletas, o mercado vai absorver as jogadoras do Osasco?

LUIZOMAR: Acredito que não. É uma situação complicada. A saída do grupo Finasa é um golpe nas pretensões do Vôlei brasileiro. Fica difícil agora até a entrada de novos investidores.

ARENA: Você não acredita que possam surgir novos investidores?

LUIZOMAR: Espero... Derrepente alguma empresa média veja a oportunidade de aparecer em uma final de Superliga, mas acho difícil.

ARENA: Você acredita que essa decisão foi tomada visando um encerramento de um ciclo de marketing da empresa?

LUIZOMAR: Quem pode responder isso é a diretoria...

ARENA: O que vc acha que vai acontecer com as jogadoras, principalmente as que possuem ranquiamento sete. Elas vão para o exterior?

LUIZOMAR: Neste momento a CBV deve está reunida para resolver essa questão. Uma mudança no regulamento deve está sendo discutida, para essas jogadoras ficarem no Brasil.

Por quê Scolari errou?

Não tenho dúvidas que o Felipão é um dos melhores técnicos que já vi. Foi sob seu comando que acompanhei uma das melhores seleções brasileiras, considerando, logicamente, que assisto futebol desde o início da década de 90. Na seleção portuguesa, minha segunda nação, pude acompanhar um crescimento sem precedentes. Nunca um técnico havia feito tanto pela na esquadra lusa o que Scolari fez. Sem contar com a motivação dos portugueses, que passaram a acreditar que aquele time era possível. Isso sem citar os trabalhos feitos nos clubes, desde que saiu do Caxias. Todos muito bons.

Mas depois de tudo isso, quando parecia que Felipão poderia dar jeito em qualquer equipe do mundo, eis que surge o Big Phil, provavelmente o lado negro da força de Scolari. O brasileiro aceitou o desafio de treinar um dos mais ricos times do mundo, o Chelsea, e se deu muito mal.

Quanto aos resultados, concordo que não foram tão ruins assim, mas não venceu nenhum clássico e isso inglês não perdoa. Mas além disso, outra coisa chamou a atenção: a falta de relacionamento com o elenco dos Blues. Como o próprio Lampard disse, além dele, mais uns três ou quatro gostavam do Big Phil. Então aonde foi parar aquela história de familia Scolari, criado na Copa de 2002?


Os resultados recentes do Chelsea, semifinalista da Liga dos Campeões e finalista da copa da inglaterra, em ambos os casos eliminando grandes clubes ingleses como o Liverpool, mostram que era possível fazer daquela equipe um time vencedor. Além disso, o time mostra uma nova cara, mais empolgado, jogando mais bonito, um time difícil de ser batido. Méritos, então, para o senhor Guus Hiddink.

Ficou claro que Felipão não é tão bom em relacionamentos internos quanto se falava. A falta de comunicação, devido à falta de um inglês decente, também atrapalharam. Até mesmo o preconceito com técnicos brazucas pode ter atrapalhado. Mas o que o russo tem feito com esse time, deixa uma enorme pulga atrás da orelha de Felipão. Se o Chelsea não tivesse engrenado e fosse eliminado de tudo depois da saída do brasileiro, Felipão sairia como vítima dessa história toda. Mas, com esse novo Chelsea ganhando tudo, a pergunta que deve ecoar na cabeça dele, mesmo com os bolsos pra lá de cheios, é: ONDE FOI QUE EU ERREI?




Fora de foco

Como foi dito no post inicial deste blog, o Passando a bola abrirá espaço para que nossos amigos se tornem colaboradores, contribuindo com textos que possam enriquecer este espaço. Estreando hoje nesta função, meu amigo Leandro Pontes, torcedor tricolor fanático, fala sobre a atual situação do seu time, o Fluminense.



Acordo bem antes da hora usual de domingo. O ordinário na cabeceira mantivera a mesma função dos outros dias da semana. Cravavam sete quando, a susto, ele me despertou. Ainda incapaz de discenir qualquer coisa, vou direto olhar o jornal. Na seção de esportes diz que todos os bilhetes para o clássico da moda no Maracanã já estão esgotados há quatro dias. Sorumbático ainda, ensaio uma volta para a cama. Preciso estar recomposto, a plenos pulmões, pois, logo mais, verei meu Fluminense desfilar no Maracanã. Mas tão logo aquele mosaico de palavras ganha foco, me traz à realidade. Triste, percebo que o Fluminense não existe por hoje. Volto logo para cama, porque se for para ser assim, sonhar é bem melhor do que viver…
Uma domingueira esportiva em que, pelos principais estados da federação, grandes decisões envolviam grandes agremiações. Neste ano, como nos quatro últimos, o Fluminense está alijado. Prostrados, acostumamo-nos a assistir pela televisão o nosso maior rival disparar na conquista de títulos estaduais, retirando de nós a eterna hegemonia carioca. Inclusive, tendo agora a oportunidade de tomá-la, de fato. Também não seriam apenas os quatro arremates nos últimos vinte e cinco anos que sustentariam a supremacia tricolor frente aos nove canecos levantados pelo rubro-negro neste mesmo tempo.
Mas, como bem sabemos, ou deveríamos, está muito longe de ser o estorvo do Fluminense a carência de títulos. Não é esse o fato que nos coloca na atual situação de mediocridade no cenário futebolístico nacional. Mas é, enquanto instituição centenária, a ignorância repleta ao que é moderno, a causa e o efeito de ser do Fluminense de hoje. A manutenção de uma política anual de alugar elencos, a contratação de jogadores inclassificáveis, já há alguns anos nos impossibilita pari passu na disputa do campeonato carioca. E retira de nós torcedores, como que arbitrariamente, uma das poucas razões que tínhamos para nos gabar diante dos rivais: a maior coleção de taças do Rio de Janeiro.
Criado este vício pelo modelo de gestão dos recursos financeiros, que privilegia o luxo das grandes contratações à necessidade incontestável de uma estrutura física, é rotineiro chegarmos à metade da temporada sem um elenco montado. Ou, como nesse ano, que sequer temos um time. O que o nosso patrocinador não está sabendo é como fazer alguns jogadores, contratados com vencimentos acima do que paga o mercado, respeitarem devidamente a história do Fluminense. Mas também compreendo que, da parte deles, deva ser bem difícil levar a sério um clube com estrutura e dirigência tão retrógrados. Neste estágio de amadorismo, um centro de treinamento longe de Laranjeiras, não é somente um lugar onde atletas e comissão técnica possam desenvolver um trabalho com qualidade. É também blindar o Fluminense do próprio Fluminense. É dar uma oportunidade para que o brio dos jogadores não seja corroído por um sistema de valores que tem muito pouca gana de vencer.
Nesta segunda-feira, em qualquer esquina da cidade fala-se de futebol, mas não de Fluminense. O time potencialmente superior aos dois finalistas que, com uma atitude pusilânime, optou por trair os seus torcedores na semana passada. Os mesmos que promoveram uma das festas mais bonitas que o Maracanã já viu até hoje, como, alias, tem sido feito. A cidade está dividida pelo futebol e, no entanto, temos que calar a nossa paixão e reconhecer que estaremos fora do foco pelos próximos quinze dias.
No mais, como diz o Eclesiastes, há muito pouca coisa debaixo do céu. Em outras palavras, a natureza já veio pronta e o homem cria muito pouco além dela. À falta de originalidade cabe o mérito pueril da cópia. Neste domingo em que não houve jogo do Fluminense, o mérito maior continuou sendo o de sua torcida. Parabéns tricolores pelo mosaico!
Por Leandro Pontes

O que acontece com o Fluminense?


Das contratações feitas pelos clubes brasileiros para esta temporada, Thiago Neves e Fred estão, com certeza, entre as principais. Isto fez com que o Fluminense fosse apontado como um dos favoritos aos títulos do Campeonato Carioca e da Copa do Brasil. Mas o Tricolor não conseguiu sequer chegar a uma final de turno. Disputou 5 clássicos e venceu apenas uma vez (2 a 1 de virada nos acréscimos diante do Botafogo na Taça Rio). Mesmo nas vitórias, a equipe não empolgou sua torcida. Na competição nacional foi derrotado pelo Águia de Marabá na primeira partida da segunda fase. O que aconteceu?

Para começar, discordo daqueles que pregam que o Fluminense tem um excelente elenco e que se reforçou com qualidade. Pois se formos analisar os nomes contratados – excluindo os já citados Thiago Neves e Fred – não temos grandes jogadores (veja a lista das contratações feitas pelo Flu para este ano no final do post). O time perdeu peças importantes e não conseguiu reposição à altura. O sistema defensivo tricolor é frágil. Além dos laterais (Mariano e Leandro, este quase fora) não estarem jogando nada, a zaga sente bastante – e isto é muito compreensível – a falta de Thiago Silva. Edcarlos não é mau zagueiro, foi campeão mundial com o São Paulo em 2005, mas está longe de oferecer a segurança que Thiago transmitia aos companheiros e torcedores.

No meio-campo, a saída de Arouca também contribuiu para o fraco desempenho em 2009. O agora jogador do São Paulo conseguia aliar boa marcação com qualidade no passe para fazer a bola sair da defesa e chegar aos homens de frente. Perdeu-se criatividade, já que Wellington Monteiro, Fabinho, Jaílton, Romeu e Maurício são, principalmente os três primeiros, muito mais volantes de marcação. Diguinho, que veio para substituir Arouca, atuou em 10 partidas e não se destacou, além de estar sem treinar há quase um mês, vítima de tuberculose, segundo o Departamento Médico tricolor.

A maior prova de que o Fluminense contratou mal, é o fato da diretoria e do técnico Parreira falarem abertamente sobre novas contratações. Tinga e Gabriel são os nomes mais comentados. Seria uma boa, mas ainda não o suficiente.

Sobre o ataque, acredito que há um erro de posicionamento da dupla Thiago Neves/Conca. A melhor fase do camisa 10 do Fluminense foi durante a Libertadores do ano passado, jogando no ataque ao lado de Washington. Thiago deve atuar mais solto, mais perto do gol, já que tem bom chute e visão de jogo. Mas precisa, urgentemente, botar a cabeça no lugar, pois apesar de jovem, já se meteu em várias confusões na carreira. Deslocando Thiago para o ataque, Conca também ganharia liberdade para atuar na posição que mais gosta: quarto homem de meio-campo, com a função de armar as jogadas.

Porém, o time tem problemas para o confronto de volta diante do Águia de Marabá. Parreira não poderá contar com Thiago Neves, suspenso, e Conca, que sentiu uma lesão na coxa e deve ficar 4 semanas fora da equipe. Marquinho e Tartá devem ficar encarregados pela armação das jogadas. Nada que vá atrapalhar a classificação do time carioca, mas que mostra que a fase do Fluminense não é das melhores.

Antes de terminar não poderia deixar de fazer uma menção honrosa ao presidente Roberto Horcades, que se supera a cada dia. É uma fábrica de asneiras. Também tem sua parcela de culpa.

Até a próxima.

Contratações do Fluminense para 2009 (sem incluir Thiago Neves e Fred):

- Mariano – jovem jogador revelado pelo Guarani, teve rápidas passagens por Cruzeiro e Atlético-MG. No Galo jogou bem alguns jogos no Brasileiro de 2008, mas não emplacou. Foi dispensado por indisciplina por fugir da concentração.
- Leandro – lateral que há algum tempo joga com o nome. Fez algumas boas partidas pelo Palmeiras no tempo em que ficou por lá, mas nunca foi unanimidade. Tanto é que os paulistas não quiseram renovar. Deve ter seu contrato rescindido esta semana.
- Jaílton – volante pouco criativo que era constantemente execrado pela torcida do Flamengo. Muita disposição e pouca produtividade.
- Roger – envolvido no negócio do São Paulo com Arouca, veio para, a princípio, formar o ataque titular com Leandro Amaral. Não jogou bem, a torcida pegou no pé. Fred chegou e naturalmente assumiu a titularidade. Outro que deve sair. Seu destino pode ser o Vitória.
- Leandro Amaral – contratado a peso de ouro, passou em branco e não conseguiu jogar bem nos 7 jogos que disputou. Jogou pela última vez dia 25 de fevereiro, na derrota por 1 a 0 para o Botafogo na semifinal da Taça Guanabara. Operou o joelho dia 5 de março e segue sendo preparado para voltar no Brasileiro.
- Diguinho – outro que foi contratado de um rival, o volante veio para substituir Arouca, mas ainda não apresentou o futebol que dele se esperava. Está no Departamento Médico desde 20 de março e foi diagnosticado com uma estranha tuberculose, depois de muito tempo de silêncio do clube sobre seu verdadeiro estado de saúde.
- Cássio – jovem zagueiro revelação do Avaí que subiu na Série B 2008, tem sido uma boa surpresa. Mas ainda é uma aposta.
- Marquinho – também se destacou no futebol catarinense, mas pelo Figueirense. Das contratações é quem tem agradado mais, ao lado de Cássio, e pode virar titular.
- Leandro Domingues – veio envolvido em uma troca com o Cruzeiro que levou o atacante Soares para o clube mineiro. Jogou pouco, não foi bem e foi embora. Acertou com o Vitória.
- Xandão – zagueiro contratado junto ao Guarani, não atuou em nenhuma partida e já saiu. Acertou com o Barueri para a disputa da Série A.
- Rafael – goleiro titular do Vasco na reta final do Brasileiro do ano passado, também não teve chances ainda. É o terceiro goleiro, atrás de Fernando Henrique e Ricardo Berna.
- Leandro Bomfim – outro jogador que veio do Vasco, teve boas atuações nas partidas que fez. Mesmo assim continua sofrendo do problema que o atrapalhava no cruzmaltino: o excesso de contusões. Já foram dois estiramentos na coxa direita e não joga desde o dia 15 de março, contra o Macaé.

ANÁLISE SOBRE O "FENÔMENO" TARDELLI





Depois do gol do Ronaldo contra o São Paulo, a palavra fenômeno voltou aos noticiários esportivos. Ronaldo de fato é incrível e nunca duvidei do poder de recuperação dele. Acreditava que esse retorno legítimo (um gol como o de domingo é a confirmação desse retorno) seria constatado mais para o segundo turno do brasileirão. Aquela arrancada em cima do Rodrigo, zagueiro que por sinal tem muita fama e pouca bola, foi admirável! Ele saiu de traz do zagueiro e abriu de longe, concluindo de forma primorosa. Gol fenomenal, gol de RONALDO.





Com esse adjetivo solto no ar novamente, eu assistir o gol do Diego Tardelli contra o Rio Branco e fui provocado a lançar um questionamento sobre esse atacante. Tardelli disputou 19 jogos pelo Galo e marcou 21 gols. Média acima de um gol por partida. Números fenomenais que até assustam. O que será que o técnico Emerson Leão coloca na água desse boneco? O cara já rodou o mundo, jogou no São Paulo (foi artilheiro do paulista de 2005 – Leão como técnico) Antes dessa época era vaiado pelo Morumbi em peso. Foi para o PSV, chegou a marcar uns gols, mas caiu de rendimento. Chegou à Espanha para jogar no Real Betis... Parecia que o futebol “liberal” da Liga era o ideal para a explosão do garoto problema. Assim como a passagem nos Países Baixos, Tardelli marcou alguns gols bonitos e até importantes, mas murchou na seqüência.





Voltou para o Brasil para jogar no Flamengo e a história não foi diferente (nem vou entrar em detalhes). Pergunto novamente... O que o professor faz de tão diferente dos outros técnicos?Enfim, domingo tem Atlético-MG x Cruzeiro, e será uma grande oportunidade para análisar o Diego Tardelli sendo testado de verdade. Grande clássico do Estado e do País, adversário de nível. No único confronto das equipes nesse ano, vitória da Raposa por 4 a 2( Tardelli fez os dois do Galo) no Torneio de Montevideu em janeiro.
Veremos se no próximo domingo TARDELLI tem seu dia de RONALDO.

GAROTADA VENCE O PERU E SEGUE 100%

Jovem revelação vascaína, tem dois gols em dois jogos




O Brasil derrotou o Peru por 3 a 0 nesta segunda-feira, na cidade de Iquique, e segue na liderança do Grupo A do Sul-Americano Sub-17 do Chile 2009, com seis pontos ganhos. Gérson(Grêmio), o capitão do time, Philippe Coutinho(Vasco) e Wellington(Fluminense) marcaram os gols do Brasil, que na estréia goleou o Paraguai por 4 a 0.

Com dois gols na competição Phelippe Coutinho é o grande destaque da delegação brasileira. Cercado de grande espectativa nas divisões-de-base do Vasco, esse menino já vive como uma estrela. Tem contrato assinado com a Inter de Milão, depois de completar 18 anos vai jogar na Itália e ganhando muito bem. Mais não é disso que eu quero falar, já não passou da hora do Vasco colocar esse menino pra jogar? Ele já está acertado com os italianos, tem mais um ano em São Janúario e o tempo está passando. Na série B pode ser um lugar Hostil para lapidar essa jóia, mas o garoto está indo bem na Seleção, veste a camisa 10 e está fazendo gols. Vamos acompanhar a garotada no Sulamericano Sub-17 e ver no que dá.

O Brasil jogou com Luís Guilherme(Botafogo), Crystian(Vila Nova), Gérson(Gremio), Sidimar(Atlético-MG) e Dodô(Corinthians); Elivélton(Santos), Carlão(São Paulo), Coutinho(Vasco) e Wellington (Fluminense); João Pedro(Atlético-MG) e Zezinho (Juventude).

A Seleção Sub-17 volta a jogar na quinta-feira, às 21h30 de Brasília, contra a Colômbia, fechando a fase de classificação, no dia 29 de abril, contra a Bolívia.