sábado, 8 de agosto de 2009

Ídolo na essência

Eu roubo imagens da internet. Não tenho vergonha de assumir. Quando digitei no google o nome do Pedrinho, a fim de pegar uma foto para este post, que era apenas para falar sobre o anúncio da aposentadoria do agora ex-atleta, tinha uma imagem específica na minha cabeça. Pedrinho, às lágrimas, lamentando o rebaixamento do Vasco. Guardo muitas más lembranças daquele que considero o pior dia da minha vida, mas aquela dói. Dói muito.

Em São Januário temos o hábito - e a felicidade - de poder acompanhar de perto o lapidar de novas joias das divisões de base cruzmaltina. Eu acompanho o Pedrinho desde o infantil. E como o irmão dele costumava se sentar ao nosso lado nas sociais do Vasco, tive a felicidade de conhecê-lo quando éramos ambos dois garotos. Gente fina, boa cabeça, de bola, então, nem preciso falar. Desde que estreou nos profissionais, em 1995, foi cumprindo tudo que prometera com a bola nos pés. Até aquele Vasco x Cruzeiro em 1998. Lembro bem daquele lance. O árbitro nem marcou falta, a princípio a dividida com o zagueiro Jean Elias não pareceu tão forte assim. Mas foi ali que os ligamentos do joelho de Pedrinho estouraram. Foi ali que a realidade virou uma promessa de volta. Infelizmente, promessa eterna.

Pedrinho foi um símbolo de tudo de bom que o Vasco já construiu na sua belíssima história. Veio da torcida, jogava para a torcida. Foi dono de um futebol elegante, belo, vibrante. Levou rasteiras de seus adversários. Nunca esmoreceu, sempre perseverou. E agora Pedrinho se aposentou. Aos 32 anos, resolveu não conviver mais com o desgaste psicológico que certamente sofria cada vez que entrava em campo. Dispensado do Vasco no início do ano, continua guardando carinho pelo clube que o revelou. Por tudo isso, e ao ver as várias fotos de Pedrinho comemorando gols, beijando a camisa do Vasco e sorrindo, resolvi mudar a foto do post. Tá aí Pedrinho comemorando mais um gol com a camisa do Vasco. Cena que, agora, espero rever. Mas com ele sentado em algum lugar de São Januário. Muito obrigado, Pedrinho. Ídolo na essência.

Por Thiago Teixeira (Acompanhando o Vasco)

EL FLOREN TEAM

Olá blogueiros. O “Floren Team” entrou em campo e goleou o Toronto FC, por 5 a 1, nesta sexta-feira. A partida marcou a estreia do craque Kaká , do lateral Arbeloa, do zagueiro Albiol e do volante Xabi Alonso. Raul (duas vezes), Cristiano Ronaldo, Robben e Benzema, marcaram para o Real Madrid.

Tudo bem que a partida foi contra um time de quinta categoria. Mas foi uma boa oportunidade para se observar, mesmo sem estar completo, o desenho do time em campo. Todo mundo passou esses dois meses pensando como jogariam Kaká e C. Ronaldo juntos. Hoje deu para ver um pouco disso. O brasileiro e o lusitano jogaram pelos lados e trocaram muitas vezes de posição. Hora pela esquerda e hora pela direita, os dois se movimentaram bastante e tiveram o auxílio luxuoso do centroavante Benzema. O francês foi o melhor em campo! Como se movimentou e abriu espaço para os dois craques do time trabalharem. Como se deu bem com Raúl, capitão e ídolo máximo do Madrid.

Manuel Pellegrini, técnico do Real, pensou direitinho na forma de jogar e, pelo menos, por hora, foi bem sucedido. A equipe entrou com um esquema bem ofensivo, jogando em um 4-2-4. O famigerado quarteto mágico, utilizado pelo Brasil em 2006, foi reeditado e aprovado. Lógico, com toda ressalva, mas se a movimentação e a solidariedade dos atacantes for uma constante durante a temporada, esse time vai conquistar muita coisa.

ESCALAÇÃO DO REAL MADRID:

Casillas, Arbeloa, Albiol, Metzelder(Sérgio Ramos), Drenthe(Marcelo), Lass Diarra, Guti(Xabi Alonso), Cristiano Ronaldo, Kaká, Raúl e Benzema.



Kaká jogou apenas o primeiro tempo e foi bem. Tocou a bola, fez algumas tabelas com Cristiano Ronaldo e Raúl e levou perigo em alguns chutes de fora da área. Deu mostras de boa adaptação nesse esquema do “Floren Team”. Neste domingo, o Real Madrid volta a campo às 16h. O time encara o DC United, em Washington, em mais uma partida amistosa.


Vejam os gols da partida: