segunda-feira, 11 de maio de 2009

Vasco e Fluminense, quanta semelhança

E o Fluminense virou Vasco..... Na tarde desta segunda-feira, o Tricolor Carioca lançou sua nova linha de camisas para as próximas temporadas. A número um, tradicional tricolor, foi inspirada no modelo do uniforme usado em 84, ano que o clube venceu o Brasileirão. A novidade ficou para o uniforme número dois. A habitual camisa branca ganhou uma faixa diagonal (verde e grená) em homenagem ao tetracampeonato carioca de 1906 a 1909.

Confesso que fiquei um pouco incomodando com esse modelo número dois. Já não é de hoje que as pessoas falam que essa diretoria tricolor tem uma estranha atração pelo Vasco. Nos últimos anos o clube contratou vários atletas com passagem pelo Gigante da Colina. Só nos dois últimos anos foram sete (seis jogadores e o técnico Renato Gaucho) ex-vascaínos contratados para o elenco tricolor. Tirando o Leandro Amaral e o Conca, que na época viviam um ótimo momento, as contratações sempre foram cercadas de polêmicas (Ygor, Alex Dias, Rafael e Leandro Bonfim ). Por que o Flu está investindo nestes atletas? Era a pergunta da torcida e da imprensa. Agora está tudo em casa, além dos jogadores o famoso Tricolor das Laranjeiras também tem a sua faixa. Tudo bem que ela está invertida, mas é uma faixa.

Eu não gosto! Eu sei que é uma homenagem, mas era uma época sem rivalidade. O Fluminense na verdade é tricolor, "as três cores que traduzem a tradição", como diz o lindo hino do clube. Se for para desenhar um segundo uniforme, que seja todo branco, como era o anterior, ou todo grená e até mesmo laranja, mas com faixa não.
Essa atual diretoria está muito semelhante com a antiga diretoria do Vasco. Presidente falastrão, administração nociva, aposta em jogadores de empresário no lugar das pratas da casa, negócios escusos e, para terminar, o presidente Horcades assumiu a vice-presidência do Clube dos 13, que era de Eurico Miranda. Para o bem do Tricolor, que surja um candidato para limpar o clube antes do pior.

Daniel Paulista: 'Temos de ficar atentos com o Diego Souza'

Daniel Paulista, volante do Sport, está preocupado com todo o time do Palmeiras, mas pede atenção especial com um jogador que vem desequilibrando os jogos para o Verdão.

"O Diego Souza é o principal jogador do Palmeiras na minha opinião. Por isso, temos de ficar atentos e fazer uma marcação mais firme sobre ele", comentou o camisa 25 da equipe pernambucana.


Sport e Palmeiras se enfrentam nesta terça-feira, às 20h15, na Ilha do Retiro, em partida válida pelas oitavas-de-final da Libertadores. Na primeira partida em São Paulo, o Verdão venceu o Sport por 1 a 0 e joga com a vantagem do empate nesta terça.

Por Leandro Amaral

HAY ALGO DE MALO EM CASA AMARILLA

Hamlet diria “há algo de podre no Reino da Dinamarca”. Parafraseando o famoso personagem de Shakespeare, podemos dizer que “há algo de podre no Reino da Casa Amarilla”.

Após o empate no clássico com o San Lorenzo em 1 a 1 no Nuevo Gasómetro, o Boca Juniors se acomodou na 16ª colocação do Torneio Clausura. Está apenas dois pontos à frente do último colocado, o Tigre. Embora todos digam que a prioridade da equipe é a conquista da Copa Libertadores, o futebol apresentado pelos comandados de Carlos Ischia mostra sinais de desgaste. Já não é mais possível ver aquele time competente, frio, calculista em campo. O Boca hoje está aquém do futebol que seu torcedor acostumou-se a acompanhar.

Contra o San Lorenzo, o Xeneize saiu na frente com um gol pra lá de duvidoso. A bola chutada por Roncaglia teria entrado? Depois, para desespero do técnico Simeone e de todos presentes ao Bajo Flores, o árbitro não marcou pênalti claro a favor do Ciclón. Forlin nitidamente meteu a mão na bola dentro da área. Mas o castigo para o Boca veio no fim do jogo, com o gol de empate de Bergessio.

Na semana passada, o goleiro Garcia havia afirmado que não se importaria em terminar o Clausura em último. Uma vez que o Boca estava mirando a Libertadores. O problema é se a equipe terminar em último e perder o torneio continental. Dizem que Ischia e Carlos Bianchi não estão mais se entendendo, que o treinador recusa-se a escutar o manager. O Virrey, por sua vez, responde que não há nada disso, que ele não se intromete nas escolhas do treinador e nas questões internas do grupo.

Pois na minha opinião aí que está o problema. Ischia deveria deixar que Bianchi voltasse a ser a referência desse plantel, mesmo não sendo mais o treinador. Ninguém conhece mais o Boca Juniors que este senhor de cabelos grisalhos, meio calvo, de andar lento e corcunda. Falando assim ninguém dá nada por ele, mas o homem é o “Senhor Libertadores”. O Pelado deveria escutar os conselhos do Virrey.

INTERNAS

Uma pergunta se faz necessária. Até hoje o Boca Juniors venceu e conquistou títulos mesmo tendo em seu seio um racha entre as duas maiores estrelas da companhia. É notório e todos sabem que Riquelme e Palermo não têm bom relacionamento e que o grupo se divide no bando de um e de outro. Caso o Boca repita o fiasco de seu maior rival no Apertura, esta divisão de poder ficará em xeque. Por via das dúvidas já existem rumores de Palermo voltar a defender o Estudiantes, clube em que começou a carreira e ao qual ainda revela continuar sendo torcedor.

CAPÍTULO 13

Vamos falar do Clausura. Além do empate no clássico, os destaques foram o empate do líder Vélez, fora de casa, com o Racing em 2 a 2. A Academia chegou a estar vencendo por 2 a 0 e o ponteiro do campeonato buscou o empate. O time de Liniers ainda se beneficiou de outros resultados dos seus perseguidores diretos, que também empataram. O Racing continua escapando do rebaixamento.

O Lanús ficou no 1 a 1 com o River, no Monumental. Já o Huracán foi à La Plata e arrancou um empate também em uma bola com o Estudiantes. O Colón se reabilitou da derrota na semana passada e venceu, em seus domínios, o San Martín por 2 a 0. Mas pelo que foi apresentado pelo Vélez e pelo que ocorreu na rodada, algo começa a me dizer que o campeão está pintando em azul e branco.

No clássico rosarino, muita igualdade e um jogo truncado. O 1 a 1 entre Rosário Central e Newell’s Old Boys foi justo. Nota triste somente para o confronto entre as barras rivais e a polícia nos arredores do Gigante de Arroyito ao fim do duelo. Voaram paus, pedras, balas de borracha e gás lacrimogêneo. Felizmente não houve mortos ou feridos graves.

Classificação: Vélez 27, Lanús 25, Colón 24 e Huracán 23

Descenso: 17º Rosário Central 1,176; 18º Gimnasia La Plata 1,093; 19º San Martín 1,063 e 20º Gimnasia de Jujuy 1,019. *


*Os dois times de pior média de pontos nos últimos três torneios caem direto. O 17º e 18º colocados neste ranking jogam a Promoción contra o terceiro e quarto colocados da B Nacional.
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QUE SE VAYAN

Nunca concordei com a ideia dos times mexicanos e da seleção daquele país disputarem as competições da Conmebol. Sempre defendi que pelo fato deles serem filiados à Concacaf, jamais poderiam disputar campeonatos de outra associação continental e vice-versa.

Na última semana, a Conmebol decidiu de maneira correta que os confrontos entre Nacional x San Luis e São Paulo x Chivas Guadalajara seriam em partidas únicas em Montevidéu e São Paulo. Uma decisão acertada em virtude da gravidade do problema enfrentado pelo mundo e pelo México principalmente.

Os da América do Norte não entenderam assim e acusaram os da América do Sul de preconceito. O que é uma distorção da realidade, afinal a Conmebol gosta tanto dos mexicanos que permitiu durante anos que seus times participassem de suas competições. Na lógica de Nicolás Leóz, o México é um mercado economicamente importante para a entidade que preside.

Eu do meu lado vejo com bons olhos esta saída dos mexicanos. A Libertadores voltará a ser como era antigamente, a Copa América também e a Copa Sul-Americana vai tornar-se efetivamente um torneio sul-americano. A não ser que os velhinhos reunidos em Assunção, numa reunião, a base de muito uísque, resolvam convidar clubes de outro país de fora da América do Sul. Tomara que isso não ocorra.
Por Raphael Martins

UEFA nega recurso do Manchester e Fletcher fica fora da final


A UEFA rejeitou o recurso pedido pelo Manchester United, na tentativa de dar condições de jogo para o volante Darren Fletcher, que foi expulso nas semifinais da Liga dos Campeões.

A apelação do Manchester foi baseada em algumas imagens de TV, que teriam mostrado Fletcher acertando apenas a bola e não as pernas do meia Cesc Fábregas.

Mesmo assim a UEFA julgou improcedente o recurso, alegando que não tem motivos para contestar a punição imposta pelo árbitro. A UEFA também negou o recurso pedido pelo Barcelona, e com isso Eric Abidal e o brasileiro Daniel Alves também estão fora da grande final, dia 27 de Maio, em Roma.

Os clubes têm até três dias para entrar com um novo pedido de recurso, mas de acordo com o posicionamento da UEFA, qualquer pedido está fadado ao fracasso.

Cristiano Ronaldo? Ah, se vocês conhecessem o Eusébio...

Olá amigos do Passando a Bola. Estou de volta esta semana para cornetar este futebol sem graça da atualidade. Um pouco atrasado, é verdade, mas tenho um motivo. Fiquei gripado semana passada e, como vocês devem saber, na minha idade qualquer resfriadinho que eu pegue e os médicos já querem me internar. Até vacina tive que tomar, vê se pode!

Bengala nele!

Hoje quero falar sobre esse tal de Cristiano Ronaldo, do time do Manchester. Estava conversando estes dias com o Seu Pereira, dono de uma padaria aqui na esquina da Rua Teixeira de Melo, sobre esse cara. Este portuga até sabe jogar, tem uma certa habilidade, mas nos dias de hoje isso é moleza. Qualquer jogador um pouquinho melhor consegue se destacar e todos falam como se ele fosse o melhor jogador de todos os tempos. Além de tudo, este rapaz é muito marrento. Se acha demais! Quem ele pensa quem é para ficar com essa pose toda? Pois bem, vou contar uma novidade para esse gajo. Você não é nem o melhor do seu país, rapazinho! Por isso que eu sempre digo e vou continuar dizendo: português bom mesmo era o Eusébio. O Pantera Negra sim podia se achar superior aos demais, porque poucos foram como ele dentro de campo. Mas não. Eusébio nunca esbanjou esse tipinho blasé.




Em toda a sua carreira, Eusébio marcou nada mais, nada menos do que 733 gols em 745 jogos. Pelo Benfica, clube no qual atuou durante 14 anos (que exemplo de fidelidade!), o Pantera Negra foi ainda melhor. Foram 638 gols em 614 jogos, mais de um gol de média por jogo! É muita bola na rede, meus amigos! Não é a toa que na entrada do Estádio da Luz, casa do Benfica, tem uma estátua enorme dele. O Cristiano Ronaldo tem uma em algum lugar? Não, não tem. Aliás, não foram só muitos gols pelas Águias. Eusébio também conquistou inúmeros títulos, o que prova que, além de artilheiro, ele não amarelava nas decisões, diferentemente do portuguezinho aí de cima, que na final da Liga dos Campeões no ano passado tremeu e perdeu um penalti. Eusébio foi campeão português 11 vezes, campeão europeu na temporada 61/62 e cinco vezes da Taça de Portugal, um verdadeiro vencedor do futebol mundial.

Mas o maior feito de Eusébio foi na Copa do Mundo da Inglaterra, em 1966. Ele carregou praticamente sozinho a seleção portuguesa, que terminou na terceira colocação, a melhor posição em Copas do Mundo da história do país. Não satisfeito, foi o artilheiro do torneio com 9 gols e eleito o melhor jogador da Copa. E o Cristiano Ronaldo? É melhor nem comentar. Ele não pode ser nem citado na mesma frase que o Eusébio, o grande Pantera Negra português.


Até a próxima!