sábado, 23 de maio de 2009

O gosto do quase!

Na temporada 2004/2005 do Campeonato Espanhol, Samuel Eto'o liderou o Barça no título nacional antecipado marcando 24 gols. Número suficiente para que o camaronês se tornasse o artilheiro da competição se não fosse por um tal de Diego Forlán, que resolveu marcar dois gols contra o Levante na última rodada, chegou aos 25 e tirou o pirulito da boca da criança. Eto'o também jogou na última rodada mas passou em branco.

Na atual temporada, o atacante do Barcelona também é campeão por antecipação e já marcou 29 gols, número suficiente para desta vez garantir a artilharia, certo? Isso se não existisse um tal de Diego Forlán. O uruguaio entrou em campo neste fim de semana e fez três gols na goleada do Atlético de Madri contra o de Bilbao, chegando aos 31 gols na temporada.

Ainda resta mais uma rodada para Eto'o tentar evitar que a história se repita, mas não é certo que ele entre em campo, já que jogará a final da Liga dos Campeões. Geralmente os jogadores usam o discurso que não importa o resultado individual, o que interessa é o time ser campeão. Mas, convenhamos, que perder esse prêmio da forma como perdeu deve ter um gosto amargo, ah isso deve!

O impossível veio até mim...

Diferentemente do meu companheiro de Blog, Victor Valente, eu fui abençoado pelos Deuses do Basquete. Eu vou confessar que minha fase de NBA passou. Nos anos 90 eu não perdia uma final de Conferência, nem para ir a uma festa americana, moda das crianças da época.

Michael Jordan era a estrela que regia a Liga Profissional Americana. As batalhas entre Chicago Bulls e Utah Jazz nas finais da NBA de 97 e 98 e as respectivas finais da Conferência Leste entre Bulls e Pacers foram momentos únicos que eu vivi acompanhado Basquete. Depois da aposentadoria do MJ eu virei uma espécie de “viúva” (expressão muito usada no futebol para classificar os torcedores mais saudosistas) do Jordan. Larguei de mão....

Ontem os Deuses do Basquete resolveram me resgatar. Eu liguei a televisão do meu quarto exatamente na hora que o Turkoglu ampliou a vantagem para 95 a 93, faltando 1 seg para o fim da partida. O resto já foi apresentado em vídeo e sentimento pelos meus amigos. Se os Deuses tinham um plano para mim...... Ele se realizou.

Não esperei pelo impossível!

Cometi o maior erro da minha carreira de espectador de basquete, nesta sexta-feira. Seguindo o que o meu amigo Felipe Vasconcellos escreveu, e o que o título deste post antecipa, não acreditei no poder de imprevisibilidade da NBA, que, diga-se de passagem, está impressionante este ano.

Depois de ter perdido o primeiro jogo da série, em casa, o Cleveland, de LeBron James, começou o segundo jogo, também em casa, de forma arrasadora, abrindo logo 14 pontos no primeiro quarto. No segundo, o Orlando conseguiu tirar dois pontos da diferença, mas LeBron já protagonizava lances tão incríveis que duvidei, e muito, que o Orlando conseguisse diminuir o ímpeto do monstro.

Ledo engano. Nesta hora desliguei minha televisão, acreditando que não perderia muita coisa, e fui encontrar com os amigos para uma cervejinha.


Dwight Howard não estava em grande noite, tanto que anotou apenas 10 pontos, além de seus habituais 18 rebotes, mas outro jogador resolveu tomar as rédeas da situação e recolocar o Orlando Magic no jogo, Hedo Turkoglu. Com belos arremessos de três o Turko fez o improvável e virou o jogo faltando apenas 1 segundo. Mas o improvável não é suficiente quando o adversário é capaz de fazer o impossível. O resto, que não é explicável nem por um milhão de palavras, vocês veem no vídeo do post abaixo.

Graças a Deus já era vivo e pude ver Michael Jordan jogar e vencer seis títulos da NBA. Graças a Ele também, agradeço por poder ver o LeBron James jogar, menos por uma noite, e que noite!

Espere sempre pelo impossível

Qual a definição de craque? É aquele que, em uma curta combinação de tempo e espaço, consegue decidir um lance, uma jogada ou uma partida usando "apenas" a sua genialidade.

Assim é LeBron James. Na noite de ontem, o número 23 do Cleveland Cavaliers voltou a mostrar porque foi eleito o melhor jogador desta temporada na NBA e é considerado por muitos o novo Michael Jordan. Na segunda partida da final da Conferência Leste, diante do Orlando Magic - que vencia a série por 1 a 0 -, o Cavs levou uma cesta de Hedo Turkoglu a 1 segundo do final, ficando atrás no placar em 95 a 93. Essa derrota seria catastrófica para o Cleveland, pois seria o segundo revés em casa na série. Mas quem tem LeBron James deve esperar sempre pelo impossível. Ele recebeu a bola e, marcado pelo próprio Turkoglu, arremessou de três. O que aconteceu? Veja o vídeo abaixo e bata palmas.


Brasileiros dão título inédito ao Wolfsburg

Este sábado é um dia histórico no Campeonato Alemão. Afinal, o Wolfsburg conquistou pela primeira vez a Bundesliga, o primeiro e único título do clube, fundado em 1945. E este feito teve participação decisiva de brasileiros: enquanto Josué foi o capitão e líder da equipe no meio-campo, o atacante Grafite foi o artilheiro da competição com 28 gols, igualando o recorde de outro atleta tupiniquim, Aílton, na temporada 2003/2004, como o jogador estrangeiro com maior número de gols marcados em uma edição do campeonato.

Apontado como um time para figurar no meio da tabela no início da temporada, o Wolfsburg surpreendeu seus adversários e chegou na última rodada com dois pontos de diferença sobre o Bayern de Munique, vice-líder. Para levantar o caneco, os Lobos, como são conhecidos, precisavam apenas do empate diante do Werder Bremen, em casa, já que a equipe da Bavária teria que golear o Sttutgart para roubar a primeira colocação.

Mas quem goleou foi justamente o Wolfsburg. Com dois gols de Grafite, a equipe aplicou impiedosos 5 a 1 no Werder, confirmando sua superioridade na Bundesliga. Companheiro de ataque do brasileiro, Edin Dzeko também deixou sua marca, chegando a 26 gols no campeonato. Com isso, a dupla de frente dos Lobos chegou aos 54 gols e bateu o recorde que durava desde a temporada 72/73, com Gerd Muller e Uli Hoennes, do Bayern, com 53.

Após a partida, Josué expressou toda a alegria por ter sido o capitão de uma conquista inédita para o clube.
"Tudo isso que está acontecendo na minha vida é maravilhoso. Passa um filme em nossa cabeça. Levantar essa taça, me consolidar no futebol europeu e fazer parte da Seleção Brasileira ao mesmo tempo é sensacional", vibrou.

Merecimento e justiça, quanta diferença .....





Essa punição de 30 dias que o Juan recebeu do TJD-RJ é um absurdo! O lance que originou a suspensão (que está reproduzido no video logo acima) foi advertido pelo árbitro do jogo, que marcou falta e mostrou cartão amarelo para o lateral rubro-negro.

Esse ato do tribunal foi ridículo e hipócrita. Eles não estão nem aí para a qualidade do jogo ou em preservar os “estilistas da bola”. O tribunal só tem olhos para a mídia, para os holofotes da imprensa. Não me entendam mal, não estou defendendo a atitude do Juan. Acho que ele perdeu a cabeça e foi superado pelo adversário. Foi mal toda vida! Estou contra essa Justiça (injusta) Desportiva.

O ano nem chegou à metade e o tribunal carioca já errou o bastante para uns dois anos de futebol. Tirou seis pontos do Vasco sem o menor fundamento, interferindo diretamente na classificação da Taça Guanabara. O Resende, que eliminou o Flamengo na semifinal e foi vice da Taça Guanabara para o Botafogo, só disputou as finais por causa da punição sofrida pelo Vasco. Durante a Taça Rio, cometeu várias incoerências nos julgamentos. Léo Moura e Bruno foram suspensos por dois jogos e ficaram fora da semifinal do turno, enquanto Juninho e Alessandro por lances semelhantes, foram liberados para a final da Taça Rio. São inúmeras trapalhadas. Os promotores estão APITANDO os jogos de terno e gravata direto dos gabinetes.

Cornetadas à parte, por tudo que vêm fazendo e pela atitude que tomou no lance com Maicosuel, Juan merece uma punição, mas não de 30 dias; 1 jogo tava ótimo. Ele merece, mas na minha opinião é injusto, já que o lateral foi punido pela autoridade máxima dentro de campo: o árbitro. Para arredondar essas críticas, a Justiça Desportiva nacional é uma piada. Em São Paulo, o TJD puniu o meia Diego Souza (Palmeiras) com oito jogos e o zagueiro Domingos (Santos) com dois jogos pela confusão durante a segunda partida das semifinais do Campeonato Paulista. Só que os dois jogadores vão atuar tranquilamente nessa temporada. A punição em números de jogos é cumprida na competição na qual o fato ocorreu , com isso os dois infratores só vão cumprir a suspensão em 2010. Uma postura equivocada é mais condenável que uma briga com agressão ? Eu não entendo mais nada.

O Juan foi agressivo na cobrança de “respeito”, mas Diego Souza e Domingos protagonizaram cenas de Telequete de baixo nível técnico na lateral do Parque Antártica. Onde está a coerência dos nossos promotores? Nas Bahamas provavelmente.