Domingo tem a finalissíma do Campeonato Carioca entre Flamengo e Botafogo. Nos últimos anos sempre que essas duas equipes se encontram a palavra “psicologia” vem à tona. O Botafogo tem um bloqueio psicológico quando enfrenta o Flamengo. O Flamengo tem problemas financeiros e isso atrapalha. O rótulo de tri-vice pode pesar na cabeça do Bota. Várias teorias surgem nesse momento, então o Blog Passando a Bola resolveu bater um papo com o psicólogo do Flamengo, Paulo Ribeiro.
BLOG PASSANDO A BOLA: Como anda o emocional do Flamengo?
PAULO RIBEIRO: Com certeza teve um trabalho de recuperação. Sempre temos um aporte psicológico. Fizemos uma reunião de grupo e mostramos para os atletas que a modificação é muito comum no futebol. Sempre se sai de uma competição e tem que zerar para entrar em outra. O time comprou a idéia.
BPB: Com a crise financeira o clube vem atrasando os salários. Como o time tem separado as coisas?
PR: Contra a falta de salários não há trabalho. Tem que pagar e a diretoria pagou. Agente não tem esse problema.
BPB: Por ter a referência das duas últimas decisões, o grupo é mais forte mentalmente?
PR: Não tenha dúvida. Quando você já conta com uma equipe que tem essa referência passada, você conta com os atletas mais experientes para ajudar no suporte. O capitão Fabio Luciano ajuda muito.
BPB: Quanto é mito e quanto é verdade esse papo de torcida? Faz mesmo a diferença?
PR: Não tenha dúvida. A torcida faz a diferença. Ela é o aliado que dá o gás dentro de campo. O nosso trabalho é fora de campo e a torcida faz esse papel motivador dentro de campo. Ela cobra e o jogador fica ligado. Ela é fundamental.
BPB: Na sua opinião, o Botafogo, por ter perdido as duas últimas finais, chega mais pressionado?
PR: Isso ocorreria se não tivesse um treinador como o Ney Franco. Ele é muito positivo e tem muita habilidade nesse sentido. Não acredito que o time chega com esse peso.
BPB: Como essa “pressão” pode se refletir dentro de campo?
PR: Tudo fica maior. Para o goleiro, a trave fica maior. A bola fica pesada. Hoje o Botafogo tem uma psicóloga, a Maíra, que é muito competente e já mostrou muito trabalho. Mesmo que fosse o mesmo grupo de 2007 e 2008 o time não sentiria a pressão.
PAULO RIBEIRO: Com certeza teve um trabalho de recuperação. Sempre temos um aporte psicológico. Fizemos uma reunião de grupo e mostramos para os atletas que a modificação é muito comum no futebol. Sempre se sai de uma competição e tem que zerar para entrar em outra. O time comprou a idéia.
BPB: Com a crise financeira o clube vem atrasando os salários. Como o time tem separado as coisas?
PR: Contra a falta de salários não há trabalho. Tem que pagar e a diretoria pagou. Agente não tem esse problema.
BPB: Por ter a referência das duas últimas decisões, o grupo é mais forte mentalmente?
PR: Não tenha dúvida. Quando você já conta com uma equipe que tem essa referência passada, você conta com os atletas mais experientes para ajudar no suporte. O capitão Fabio Luciano ajuda muito.
BPB: Quanto é mito e quanto é verdade esse papo de torcida? Faz mesmo a diferença?
PR: Não tenha dúvida. A torcida faz a diferença. Ela é o aliado que dá o gás dentro de campo. O nosso trabalho é fora de campo e a torcida faz esse papel motivador dentro de campo. Ela cobra e o jogador fica ligado. Ela é fundamental.
BPB: Na sua opinião, o Botafogo, por ter perdido as duas últimas finais, chega mais pressionado?
PR: Isso ocorreria se não tivesse um treinador como o Ney Franco. Ele é muito positivo e tem muita habilidade nesse sentido. Não acredito que o time chega com esse peso.
BPB: Como essa “pressão” pode se refletir dentro de campo?
PR: Tudo fica maior. Para o goleiro, a trave fica maior. A bola fica pesada. Hoje o Botafogo tem uma psicóloga, a Maíra, que é muito competente e já mostrou muito trabalho. Mesmo que fosse o mesmo grupo de 2007 e 2008 o time não sentiria a pressão.