O Campeonato Brasileiro começou, mas, como é ano de Copa do Mundo e vamos ter apenas sete rodadas antes dessa pausa forçada, ainda não pegou. Claro que em campeonato de pontos corridos toda partida é importante, mas as atenções de todos (inclusive dos próprios clubes) estão nos jogos decisivos de Libertadores e Copa do Brasil. E por isso quem não está nessa está de olho no período pós-Copa do Brasileirão e correndo atrás de reforços.

O primeiro a chegar foi Rodriguinho, atacante vice-artilheiro do Paulistão desse ano com 15 gols com a camisa do Santo André. Além de goleador, tem velocidade, algo que o Fluminense perdeu quando vendeu Maicon para o futebol russo. É óbvio que jogar com a camisa tricolor é mais "difícil" do que com a do time paulista, mas é uma aposta válida. Depois veio outro jogador do Santo André, o lateral-esquerdo Carlinhos, que voltou a ter boas atuações depois de um período na obscuridade. Vale lembrar que ele surgiu como promessa do Santos, sendo inclusive convocado para a Seleção Brasileira principal em 2006, para a partida contra a Suíça, e ainda é jovem, tem apenas 23 anos. É mais defensivo, atuava em uma linha de 4 jogadores, mas chega para colocar uma sombra no Julio Cesar, que não vem jogando nada. E se não melhorar, agora tem alguém para tomar a posição.


Outro fator é que Muricy é adepto do 3-5-2. Foi assim nos 3 anos de sucesso com o São Paulo e é este sistema que ele deve implantar no Flu assim que tiver reforços na posição. Assim, no meio-campo sobram 3 vagas. No caso de Deco assinar, será que Muricy joga com apenas um volante e dois meias (Deco e Conca)? Acho difícil. Pelo menos na época sãopaulina nunca o fez. É mais provável que um sobre - Cléber Santana, como escrevi acima, veio para ser titular - e ai me veio na cabeça uma história que circulou há umas semanas atrás, de que o argentino Conca poderia ser vendido ao Porto. Nesse caso Deco viria para substituí-lo. Enfim, veremos o que vai acontecer.
Outros nomes tidos como quase certos no Fluminense são o volante Edinho, do Palmeiras, com quem Muricy trabalhou no Inter e no clube paulista, e o zagueiro André Luis, outro encostado no São Paulo. O primeiro até me agrada, já que é uma posição carente no elenco (só tem Diguinho e Diogo) e conta com a confiança do treinador. O segundo não é muito melhor do que Gum e Leandro Euzébio, então não o traria. De qualquer maneira, acho este iniciativa tricolor animadora e uma prova de que Muricy já começa a implantar seus métodos, o que é ótimo para o clube. Agora é esperar para ver os resultados.