Apesar do amplo domínio de bola - em certo momento do primeiro tempo chegava a 69% contra 31% -, o Barça não criava e o Chelsea, por sua vez, sempre chegava com perigo ao gol de Valdéz. Abriu o placar com um golaço de Essien logo aos 9 minutos de jogo e poderia ter feito mais. Percebendo a inoperância de sua equipe, Guardiola adiantou Iniesta para a ponta esquerda, tentando furar a defesa azul, sem muito sucesso. Guus Hiddink anulou a principal jogada do time catalão, deixando Malouda em cima de Daniel Alves e com Ashley Cole grudado em Messi. Passou a explorar os contra-ataques.
No segundo tempo o panorama não mudou. Barcelona com a bola, sem criar nada, e Chelsea limitando-se apenas aos contra-ataques. Num desses Drogba perdeu chance incrível, de frente para Valdéz. Aos 20, a tarefa dos Blues parecia que ficaria mais fácil, quando Abidal foi expulso após derrubar Anelka. Aí Hiddink pecou. Ao invés de deixar a equipe do jeito que estava, com Drogba e Anelka no ataque, buscando o gol que liquidaria a fatura, resolveu segurar o resultado. Tirou o marfinense e colocou Beletti em seu lugar. Encolheu-se, deu mais campo pro Barça jogar e foi castigado.
Quando todos já esperavam pelo apito final, aos 47 do segundo tempo, a bola sobrou pra Messi dentro da área. O argentino só rolou para Iniesta, que vinha de trás, pegar de primeira e acertar o ângulo de Cech. Um golaço, que leva o Barcelona para a final da Liga dos Campeões pela sexta vez em sua história (venceu duas e perdeu três). Resultado merecido, não pelo que o Barça apresentou em Londres, mas pelo que vem jogando durante a temporada.
E que chegue logo o dia 27...
Um comentário:
Pois é como ja diria um amigo meu..."Cuidado com a bola vadia na área" Chelsea naum matou logo o jogou ai sofreu a eliminação pelos pés de Iniesta.Deu moleeeeeeee!!!!!
Postar um comentário