quinta-feira, 25 de junho de 2009

Isso sim é Libertadores!

Não foi preciso nem 10 minutos de bola rolando entre Cruzeiro e Grêmio para perceber que não seria um jogo qualquer. Os nervos à flor da pele eram comprovados com entradas duras, por vezes desleais, de ambas as partes. Essa acabou sendo a tônica do jogo todo, muita entrada dura e discussão. Ainda no início do jogo, Maxi Lopes e Alex Mineiro perderam dois gols inacreditáveis, de frente para o goleiro, livres, daqueles que não se perde em libertadores. Apesar do sufoco inicial, o Cruzeiro se mostrou mais organizado em campo e jogava melhor.

Sua organização só foi recompensada aos 37 minutos quando Kléber levantou a bola na cabeça de Wellington Paulista. Mal começou o segundo tempo e logo veio o segundo gol, após um lindo levantamento do polivalente e inspirado Marquinhos Paraná. Fabinho ampliou aos 21 para delírio da torcida que já comemorava a vaga. Ao Grêmio restava ir para cima já que esse placar praticamente definia o confronto.

E foi o que fizeram, o gol de Souza aos 34 do segundo tempo renovou as esperanças do Grêmio que precisa fazer 2 a 0 em casa para se classificar.

Três toques!

Túlio - O jogador que sempre se fez de bonzinho, que chorava, que era o pobre coitado e o perseguido, cada vez mais se demonstra um grande mal caráter. Em um lance isolado na linha de fundo, Túlio dividiu uma bola com Kléber, que ficou caído no chão. O gremista então olhou a mão do adversário no chão, se encaminhou até ela e sem nenhum pudor pisou para machucar o adversário. Inaceitável. Já o Kléber vem fazendo o caminho contrário. Tudo bem que não é santo, mas cada vez mais se mostra um jogador mais raçudo do que desleal.

O juiz - O senhor Henrique Osses saiu de campo com um estiramento na perna e teve que ser substituído. O curioso é que as câmeras flagraram, poucos minutos antes, durante uma confusão envolvendo somente os jogadores do Cruzeiro, um chute de um jogador na canela do árbitro que parecia claramente nervoso com a situação e que não puniu o agressor. Os acontecimentos não tem relação, já que foram em pernas diferentes, mas que é curioso é. Dizem as más línguas que ele é dúvida para o próximo jogo.

Maxi Lópes - Não posso afirmar que o argentino chamou o Elicarlos de "macaco", mas a reação tão imediata de Wágner, que nem estava participando da discussão, foi tão impressionante, que com certeza coisa boa não foi dita. Por uma leitura labial simples é fácil identificar o jogador do Cruzeiro dizendo "bater boca é uma coisa, falar da cor é outra", enquanto passava o dedo no braço. Lamentável.

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