
O time americano foi, desde o início, superior. Teve oportunidades claras para marcar antes de abrir o placar com o grandalhão Altidore, que mais parece um jogador de basquete. Depois, quando todos esperavam que iriam recuar e segurar o resultado, continuaram jogando bem, criando chances. Os espanhois até assustaram a meta de Howard algumas vezes, mas estavam longe de apresentar o futebol que encantou o mundo. Na segunda etapa o panorama não mudou muito. A Fúria até melhorou, pressionou em busca do empate, mas em um contra-ataque o carioca/americano Feilhaber fez bela jogada e tocou para Donovan. O camisa 10 cruzou fraco, Sergio Ramos poderia ter dado um chutão, mas quis dominar e acabou apenas ajeitando para Dempsey fechar o placar.
Vitória merecida e surpreendente para mim, que tinha ficado com péssima impressão dos americanos após os 3 jogos da primeira fase, inclusive concordando com a opinião de que seria "o pior Estados Unidos dos últimos tempos". Com certeza não é, mas também não é a melhor. O time de 2002 jogava mais. Destaques para Donovan, o melhor do time, Dempsey e Altidore, que não tem muita habilidade, mas sabe usar o corpo muito bem. Além deles, a dupla de zaga Onyewu/Bocanegra também merece os parabéns, pois segurou Vila, Torres e Cia.
Por mais contraditório que seja, esta derrota pode ser encarada de forma positiva pela Espanha, já que a Copa das Confederações é apenas um teste para a Copa do Mundo. E os espanhois já estavam se achando acima do bem e do mal. São sim um belo time - afinal igualaram o recorde da Seleção Brasileira com 35 partidas de invencibilidade -, mas não invencíveis.
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