Quando parece que as coisas não podem mais piorar, elas pioram. Esse é o momento do River Plate, que no último sábado foi massacrado pelo Huracán por 4 a 0. Enquanto os hinchas buscam um culpado por mais um vexame, vamos enumerar alguns erros cometidos desde o início da temporada.
Após terminar o Apertura em último, não foi feita uma reformulação adequada do plantel. O culpado escolhido pelo fracasso na época foi o treinador Diego Simeone. Diziam que ele não conseguia encontrar uma escalação ideal e que não era capaz de impor um esquema de jogo. De fato, testou vários jogadores, mas estes não correspondiam em campo. Derrota após derrota, a confiança de todos em seu trabalho ficou abalada. Simeone deu lugar a outro ex-jogador, Gorosito. Este repete a mesma sina de Simeone. Não consegue dar sequência ao seu trabalho, é obrigado a fazer várias mudanças partida a partida, experimenta vários jogadores, esquemas, e o que acontece? O River não ganha.
Eliminado mais uma vez na primeira fase da Libertadores, fazendo campanha ruim no Campeonato Argentino, o clube vive um caos. Os dirigentes, sempre eles, para se excluírem da parcela de culpa que têm, vão a imprensa e covardemente bombardeiam com críticas pesadas os jogadores e o treinador.
O time é limitado e não foram feitos investimentos à altura. A meu ver os culpados são aqueles que dirigem o clube, mas que são poupados pelos barras-bravas porque estes são sustentados justamente por essa direção inoperante, comandada por José Maria Aguilar.
O horizonte é tão caótico, que o meia Ortega, veteraníssimo e já em fim de carreira, é visto como solução. Isso sem falar no aspecto psicológico dos jogadores, que está em ruínas. Após a goleada, o goleiro Vega(foto) declarou que o time se perde sempre que leva um gol. Isso tem razão de ser. Basta lembrar que o primeiro tempo contra o Huracán terminou em 0 a 0. Assim que levou o primeiro, no início da segunda etapa, o River se perdeu em campo, o zagueiro Villagra foi expulso e a porteira se abriu.
O Millonário foi vítima de um verdadeiro Huracán. Um time, que ao contrário do River, encanta com o seu futebol ofensivo, de toques rápidos e objetivos. O artilheiro Pastore é um jogador fantástico. Teve mais uma atuação de gala, anotando duas vezes contra o River.
Não escondo que gostaria de ver o Globo comemorando o seu segundo título nacional ao final deste Clausura. O outro já faz tempo, foi no longínquo ano de 1973. Esse time comandado por Angel Cappa lembra, e muito, aquele dirigido por César Luis Menotti.
Após terminar o Apertura em último, não foi feita uma reformulação adequada do plantel. O culpado escolhido pelo fracasso na época foi o treinador Diego Simeone. Diziam que ele não conseguia encontrar uma escalação ideal e que não era capaz de impor um esquema de jogo. De fato, testou vários jogadores, mas estes não correspondiam em campo. Derrota após derrota, a confiança de todos em seu trabalho ficou abalada. Simeone deu lugar a outro ex-jogador, Gorosito. Este repete a mesma sina de Simeone. Não consegue dar sequência ao seu trabalho, é obrigado a fazer várias mudanças partida a partida, experimenta vários jogadores, esquemas, e o que acontece? O River não ganha.
Eliminado mais uma vez na primeira fase da Libertadores, fazendo campanha ruim no Campeonato Argentino, o clube vive um caos. Os dirigentes, sempre eles, para se excluírem da parcela de culpa que têm, vão a imprensa e covardemente bombardeiam com críticas pesadas os jogadores e o treinador.
O time é limitado e não foram feitos investimentos à altura. A meu ver os culpados são aqueles que dirigem o clube, mas que são poupados pelos barras-bravas porque estes são sustentados justamente por essa direção inoperante, comandada por José Maria Aguilar.
O horizonte é tão caótico, que o meia Ortega, veteraníssimo e já em fim de carreira, é visto como solução. Isso sem falar no aspecto psicológico dos jogadores, que está em ruínas. Após a goleada, o goleiro Vega(foto) declarou que o time se perde sempre que leva um gol. Isso tem razão de ser. Basta lembrar que o primeiro tempo contra o Huracán terminou em 0 a 0. Assim que levou o primeiro, no início da segunda etapa, o River se perdeu em campo, o zagueiro Villagra foi expulso e a porteira se abriu.
O Millonário foi vítima de um verdadeiro Huracán. Um time, que ao contrário do River, encanta com o seu futebol ofensivo, de toques rápidos e objetivos. O artilheiro Pastore é um jogador fantástico. Teve mais uma atuação de gala, anotando duas vezes contra o River.
Não escondo que gostaria de ver o Globo comemorando o seu segundo título nacional ao final deste Clausura. O outro já faz tempo, foi no longínquo ano de 1973. Esse time comandado por Angel Cappa lembra, e muito, aquele dirigido por César Luis Menotti.
Capítulo 14
A rodada foi de goleadas. Além do Huracán ter atropelado o River, o Independiente foi atropelado pelo Estudiantes por 5 a 1. O Pincha, que não contou com Verón, esteve voando em campo e chega ao seu 13º jogo invicto. O Boca que abra o olho na Libertadores.
O San Lorenzo de Simeone entrou nos trilhos. Viajou até Jujuy e bateu o fraco time local, o Gimnasia, por 3 a 0. O Ciclón está a cinco jogos invicto. Uma prova aos de Núñez de que a culpa não era exclusivamente do treinador.
O Boca, jogando na Bombonera, voltou a vencer depois de sete rodadas. A vítima foi o Arsenal de Sarandí. Jogando bem, o Xeneize fez 2 a 1, mas poderia ter sido mais se não fosse a excelente atuação do goleiro do Arsenal, Campestrini. Riquelme, que voltou após 38 dias parado, perdeu um penal. Figueroa e Chávez fizeram os gols boquenses.
Na luta pela ponta, o Lanús venceu o ameaçadíssimo Rosário Central por 2 a 1 e roubou a ponta do Vélez, que caiu em La Plata, frente o Gimnasia, por um impressionante 3 a 1. Já o Colón decepcionou a sua torcida. O Sabalero perdeu para o Tigre por 2 a 1 e vai se afastando da briga pelo título.
Classificação: Lanús 28; Vélez 27; Huracán 26 e Colón 24.
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O San Lorenzo de Simeone entrou nos trilhos. Viajou até Jujuy e bateu o fraco time local, o Gimnasia, por 3 a 0. O Ciclón está a cinco jogos invicto. Uma prova aos de Núñez de que a culpa não era exclusivamente do treinador.
O Boca, jogando na Bombonera, voltou a vencer depois de sete rodadas. A vítima foi o Arsenal de Sarandí. Jogando bem, o Xeneize fez 2 a 1, mas poderia ter sido mais se não fosse a excelente atuação do goleiro do Arsenal, Campestrini. Riquelme, que voltou após 38 dias parado, perdeu um penal. Figueroa e Chávez fizeram os gols boquenses.
Na luta pela ponta, o Lanús venceu o ameaçadíssimo Rosário Central por 2 a 1 e roubou a ponta do Vélez, que caiu em La Plata, frente o Gimnasia, por um impressionante 3 a 1. Já o Colón decepcionou a sua torcida. O Sabalero perdeu para o Tigre por 2 a 1 e vai se afastando da briga pelo título.
Classificação: Lanús 28; Vélez 27; Huracán 26 e Colón 24.
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Azzurri de segunda
Parabéns ao Deportivo Italiano, campeão do torneio da Primera B, a terceira divisão argentina. O acesso veio após uma vitória sobre o Flandria por 2 a 1. O time, que por razões óbvias utiliza uniforme semelhante ao da seleção italiana (com scudetto e tudo na camisa), volta ao campeonato da B Nacional depois de 11 anos. Forza Azzurri!!!!
Parabéns ao Deportivo Italiano, campeão do torneio da Primera B, a terceira divisão argentina. O acesso veio após uma vitória sobre o Flandria por 2 a 1. O time, que por razões óbvias utiliza uniforme semelhante ao da seleção italiana (com scudetto e tudo na camisa), volta ao campeonato da B Nacional depois de 11 anos. Forza Azzurri!!!!
Por Raphael Martins
6 comentários:
Agente tem a noção do buraco em que se meteu o River, quando vê o Sambueza jogando no time. Valew rapha!!!
Fala Rapha, mais um belo post. Queria queria que você falasse um pouco mais desse Huracán, que vem jogando muita bola. Estava conversando com o Manolo, comentarista de Campeonato Argentino do Sportv, e ele falou muito bem dessa equipe, principalmente do Defederico.
hAHahAHhaHAhahAHah......Defederico...Típico nome de jogador argentino... Deve ser um meia milongueiro e que bate bem na bola!!!(deixo bem claro que nunca vi esse jogador atuar)
hahahaha esqueceu do narigudo e com cabelos na altura dos ombros.
Fato Vasconça .... todos parecem filhos do Menotti!!! El Raton
Esse time do Huracán é fantástico. Se conseguir a vaga na Libertadores de 2010 vai dar trabalho. Outro dia li no Olé que esse Defederico é um "estilista da bola". Realmente esse time lembra muito o Huracán de 73, comandado pelo "flaco" Menotti.
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