Amigos do Passando a Bola, desculpem o atraso no texto sobre o grupo H, mas a carga de trabalho está intenso, então fica difícil arrumar tempo. Mas vamos lá.

O esquema adotado por Vicente Del Bosque foi o tradicional 4-3-3 na hora de atacar, com muito controle da bola, troca de passes e viradas de jogo, tentando encontrar um espaço na retranca adversária. E o ferrolho suíço foi complicado de ser furado. Em função de não estar na condição física ideal, Fernando Torres começou no banco. O time titular tinha Bousquets e Xabi Alonso como volantes, Xavi um pouco mais a frente, comandando o meio-campo. Na frente, Iniesta abria pela esquerda e David Silva pela direita, com Villa centralizado. Para tentar confundir a marcação, Iniesta e Silva trocaram bastante de posição e chances foram criadas, mas o excesso de preciosismo espanhol atrapalhou. É bonito de se ver a Fúria jogar, mas às vezes tenho a impressão de que para eles só vale golaço. Sempre tem que ter um toque a mais, um drible, uma jogada de efeito. E diante de um time como a Suíça, que tradicionalmente se defende muito bem (ontem completou 5 jogos de Copa do Mundo sem levar gol - 4 em 2006, na Alemanha) e dá poucas oportunidades ao ataque adversário, isso é um pecado.
David Villa não estava num dia inspirado, se movimentando pouco e errando alg


Encaminhada, mas não garantida, pois o Chile mostrou um ótimo futebol contra Honduras. Claro que o adversário não é dos melhores e que o placar foi magro, mas traduziu o que foi o jogo. Desde o início os sul-americanos foram pra cima, jogando um futebol ofensivo, especialmente com o trio Valdivia/Beausejour/Sanchez. O último, aliás, foi o melhor em campo, muito rápido e atrevido, sempre partindo pra cima dos marcadores. Nas finalizações, porém, pecou bastante. Se o artilheiro David Suazo estivesse jogando (ele está se recuperando de problemas musculares), provavelmente o resultado seria mais elástico. Olho no time de Bielsa, que ele pode complicar.
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