quinta-feira, 17 de junho de 2010

Tristeza sul-africana

A boa atuação diante do México somada ao apoio da torcida fez com que os sul-africanos acreditassem numa vitória diante do Uruguai. Mas não houve a menor chance. A Ceslete foi superior o jogo todo, dominou as ações e venceu com justiça, encerrando um jejum histórico em Copas do Mundo. Desde 1990 que os uruguaios não venciam na competição.

O triunfo deve-se muito à ousadia do técnico Oscar Tabárez, que modificou o esquema tático depois da péssima exibição diante da França do 3-5-2 para o 4-4-2. Saiu o zagueiro Victorino para a entrada do atacante Edinson Cavani. Com isso, Forlán foi recuado para o meio-campo, jogando do jeito que ele gosta: vindo de trás, recebendo as bolas de frente pra meta. E foi assim que surgiu o primeiro gol, numa bomba de fora da área. Isso sem contar que o time sul-americano ficou mais leve em campo e melhorou na criação.

Na segunda etapa a vitória se confirmou especialmente após a marcação do penalti, que resultou na expulsão do goleiro sul-africano Khune. Forlán bateu bem e fez o segundo. Nos acréscimos Álvaro Rios marcou o terceiro. O Uruguai colocou um pé nas oitavas-de-final e quem enfrentá-lo terá trabalho.

Já a África do Sul mostrou suas limitações. No jogo de estreia, talvez por toda a atmosfera criada, elas foram superadas pela vontade dos Bafana-Bafana. Mas os principais jogadores da equipe de Parreira estavam apagados e o sonho da classificação ficou muito difícil. Um empate entre França e México ajuda bastante, pois ai bastaria uma vitória diante dos franceses e que os mexicanos não vencessem o Uruguai na última rodada. Mesmo assim é complicado e não acredito que na ressurreição sul-africana. Uma pena.

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