domingo, 31 de maio de 2009

NBA chega às finais sem os brasileiros

Foi por pouco. Anderson Varejão e Nenê representaram muito bem o Brasil, foram às finais de conferência e encararam a missão de forma digna. As missões é que não eram tão fáceis. Enquanto Nenê teve que enfrentar Kobe Bryant e cia, Varejão, mesmo ao lado do MVP LeBron James, teve que marcar ninguém menos que Dwight Howard.

O Denver Nuggets tinha boas chances de vencer o Los Angeles Lakers, mas a lesão de Carmelo Anthony claramente atrapalhou a estrela principal do time do Colorado. Billups e Nenê fizeram o que puderam, mas o Lakers era mesmo superior. Achei que o Denver venceria em casa e o Lakers fecharia a série em LA, mas a diferença entre as duas equipes acabou ficando clara logo no sexto jogo e Kobe vai em busca do seu quarto título, o primeiro sem Shaq. Já o Lakers, segundo maior vencedor da liga, tentara o 15º título.

Na outra série, LeBron já tinha feito chover em partidas anteriores, com direito a cesta de três no último segundo para virar o jogo. Mas a missão era dura demais para um time sem coadjuvantes à altura da estrela maior. Para piorar, LeBron não estava em seus melhores dias e errou bolas estranhas, parecia desatento. Varejão até que fez um bom trabalho, mas jogar contra um time que tem uma legião de atiradores de três pontos e um monstro debaixo do garrafão, fica muito difícil. Howard, que desta vez foi acionado no último quarto, aliado a boa atuação de Turkoglu, Lewis e do reserva francês Pietrus, despacharam com facilidade o Cavs e chegam à segunda final do Orlando Magic, que nunca foi campeão, na história.

Nota triste para o Brasil:

Nenê fraturou o braço direito no quarto período do último jogo da série e poderá ser desfalque na seleção brasileira, mesmo dando tempo para a recuperação. Varejão será Free Agent no final da temporada e não deve renovar com o Cleveland. Se quiser continuar na NBA terá que se poupar e não sofrer lesões, então também deve ficar de fora da próxima convocação. Diga-se de passagem, com razão.

Nota triste 2, a arbitragem:

Para quem pensava que arbitragem era um mal do futebol, pode ficar tranquilo. Na mesma medida em que os jogos foram emocionantes com lances lindos, dignos de final de NBA, os juízes erraram lances grotescos, daqueles que até o mais leigo admirador do basquete sabe que estava errada a marcação. Em alguns momentos, a marcação era tão equivocada, que quando o replay aparecia no telão do estádio e a torcida se revoltava, os juízes ficavam com uma cara tão sem graça que chegava a dar raiva.

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